Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho, casou-se em segredo na Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, Bangu 1, na Zona Oeste da cidade, segundo o jornal "O Globo".
A publicação revela que a mulher dele é microempresária, tem 25 anos, e é dona de uma confecção de roupas em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Além disso, o oficialização do relacionamento foi realizado antes dele ser transferido para um presídio federal.
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Para que ele pudesse assinar um contrato de união estável com a jovem, a defesa de Zinho pediu autorização à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Após o pedido ser deferido, a união foi oficializada no dia 15 de fevereiro.
Apesar de estarem juntos, o miliciano não pôde beijar a noiva após o matrimônio. Segundo O Globo, o casório foi acelerado para que a microempresária tivesse um vínculo oficial com Zinho e pudesse visitá-lo na prisão.
Zinho está preso desde o dia 24 de dezembro, após se entregar à polícia. Ele está isolado em uma cela de cerca de 6 metros quadrados sob custódia da Polícia Federal.
Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Zinho estava foragido desde 2018. O criminoso dominava áreas como Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, todos na Zona Oeste, e assumiu após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, antigo líder.