Política
A ofensiva da direita em Niterói
O deputado federal Carlos Jordy (PSL), que está entre os nomes para pré-candidatura à Prefeitura de Niterói, avisou que: “Tudo vai depender do presidente Jair Bolsonaro. Se a indicação dele for continuar em Brasília, continuarei nosso trabalho aqui”.
A expectativa de Jordy é de consolidar o PSL como via de oposição na cidade.
“Será um desafio. O candidato do prefeito [Rodrigo Neves] terá à disposição toda a máquina do governo municipal. Em contrapartida, é uma gestão desgastada por conta dos casos de corrupção”, complementou.
Independente de qual for o nome principal da chapa nas eleições municipais de 2020, o partido quer lançar candidatura própria. A indicação para vice-prefeito, segundo Jordy, ainda não foi definida.
“A ideia é escolher um vice com um perfil diverso do líder da chapa, para criar mais equilíbrio e conseguir dialogar com diferentes setores”, pontuou.
Ao menos um dos destaques do PSL em Niterói está fora do leque de opções para uma chapa com Jordy: o deputado estadual Gustavo Schmidt. Logo após as eleições gerais de 2018, a dupla rompeu por “falta de afinidade ideológica”, afirmou Jordy.
Parlamento
Outra aposta do PSL é abrir caminho no parlamento. O partido tem realizado uma espécie de “processo seletivo” para selecionar pré-candidatos para a Câmara Municipal de Niterói.
Até o momento, mais de cem pessoas compõem a lista de interessados. Pela legislação eleitoral, cada partido pode submeter até 32 candidatos em cidades do porte de Niterói.
Um dos principais articuladores da sigla na cidade, Maurício Martins, relatou que a partir da lista são articuladas rodadas de reuniões e entrevistas para perfil do candidato.
Uma possibilidade levantada por Jordy é distribuir os candidatos pelos partidos com os quais o PSL mantém diálogo.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!