Justiça
Aécio Neves é absolvido de acusação por recebimento de propina
Demais envolvidos também tiveram sentenças favoráveis
O deputado federal Aécio Neves (PSDB) foi absolvido da acusação de recebimento de R$ 2 milhões em propina de Joesley Batista, da J&F. A decisão foi definida pela 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo nesta quinta-feira (11).
Os demais envolvidos no processo, Andrea Neves, irmã de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, primo do deputado, e o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima também tiveram sentenças favoráveis.
Para o o juiz federal Ali Mazloum, da 7ª Vara, não há provas de que o parlamentar tenha prometido usar o cargo para beneficiar a J&F em troca de propina.
“A conduta típica descrita na denúncia não existiu no mundo fenomênico. Em outras palavras, está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR”, declarou o magistrado.
Aécio, que comemorou aniversário de 62 anos nesta quinta (11), afirmou pelas redes sociais que esse é um dos melhores e mais justos presentes de aniversário que poderia receber.
Denúncia
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal de São Paulo, o deputado, à época senador, sua irmã Andréa Neves da Cunha, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e um ex-assessor parlamentar de Aécio à época, Mendherson Souza Lima, teriam feito a cobrança de pagamento indevido, entre fevereiro e maio de 2017, e recebido de Joesley Mendonça Batista, presidente do grupo J&F.
Em troca, o político atuaria em favor da JBS no Congresso Nacional. Ainda segundo o MPF, o dinheiro teria sido pago em quatro parcelas.
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