Mudanças

Alckmin anuncia novos coordenadores e grupos de transição

Pasta de economia e assistência social já tem seus indicados

Alckmin falou sobre as mudanças numa coletiva durante está terça (8)
Alckmin falou sobre as mudanças numa coletiva durante está terça (8) |  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasi
 

Geraldo Alckmin (PSB), o vice-presidente eleito, assinou durante a tarde desta terça-feira (8) três novas demandas que dão o pontapé inicial para os trabalhos deste novo governo no Brasil. Uma dessas novas portarias, foi voltada para a nomeação de um ‘conselho político’, junto com os representantes dos partidos que são parte da coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com novas siglas que entraram no grupo depois do resultado das eleições. 

Os membros deste conselho são formados por

- Antonio Brito (PSD)

- Carlos Siqueira (PSB)

- Daniel Tourinho (Agir)

- Felipe Espírito Santo (Pros)

- Gleisi Hoffmann (PT)

- Guilherme Ítalo (Avante)

- Jeferson Coriteac (Solidariedade)

- José Luiz Penna (PV)

- Juliano Medeiros (PSOL)

- Luciana Santos (PC do B)

- Wesley Diogenes (Rede)

- Wolnei Queiroz (PDT)

Já outra portaria nomeou três coordenadores para essa transição, sendo eles, Aloizio Mercadante, coordenador do grupo técnico do gabinete, Floriano Pesaro, coordenador executivo do gabinete e Gleisi Hoffmann, coordenadora da articulação política do gabinete de transição.

Alckmin também fez o anúncio dos seguintes componentes, dois grupos técnicos, o de economia e o de assistência social. No grupo de Economia, são os seguintes residentes:

- André Lara Resende, um dos idealizadores do Plano Real e comandou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo de Fernando Henrique Cardoso.

- Persio Arida, também um dos precursores do Plano Real e presidente do BNDES em 1993/94 e em 1995 do Banco Central.

- Guilherme Mello, professor de economia e também coordenador do programa de pós-graduação de desenvolvimento econômico na Unicamp, chegou a assessorar economicamente a campanha de Lula (PT).

- Nelson Barbosa, ex-ministro do Planejamento e também ex-ministro da Fazendo durante o governo de Dilma Rousseff.

Grupo de assistência social

- Simone Tebet, senadora pelo MDB, foi a terceira colocada no primeiro turno das eleições, durante o segundo turno demonstrou seu apoio ao Lula (PT) e foi ativa nas campanhas do petista.

- Márcia Lopes, assistente social e também professora, atuando na área social dentro dos governos do PT, chegou a ser ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff em 2010 e 2011.

- Tereza Campello, economista e professora universitária, atuou na gestão do PT na área social, além disso comandou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome entre 2011 e 2016, durante o governo Dilma.

- André Quintão, o deputado estadual do PT em Minas Gerais, já atuou como secretário de Desenvolvimento Social de Belo Horizonte de 1994 a 1996 e também foi secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social em Minas Gerais entre 2015 e 2016. 

Alckmin ainda deu o parecer de "O presidente Lula deixou claro que os que vão participar da transição não têm relação direta com ministério, com governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias".

Questionado sobre as mudanças necessárias na linha orçamentária de 2023 para cumprir uma promessa de campanha com Lula, Geraldo Alckmin disse que o formato e o valor do programa ainda serão definidos nos próximos dias.

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