Política

De olho nas eleições Paes, Castro e Flávio Bolsonaro abandonam partidos

Com a mudança, novos partidos passam a liderar as administrações fluminenses. Foto: Ricardo Fonseca/PSD

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Cláudio Castro anunciaram nesta quarta-feira (26) mudanças de partido, com foco nas próximas eleições. Os respectivos administradores do Executivo no Rio não foram os únicos a mudarem de legenda, o senador Flávio Bolsonaro também anunciou a saída do Republicanos.

Paes deixou de fazer parte do DEM para integrar o PSD de Gilberto Kassab. O prefeito do Rio já assinou sua filiação em evento realizado na sede do partido, em Brasília, que contou com a presença das maiores lideranças nacionais que integram o partido.

"É um dos políticos mais promissores do Brasil pela sua enorme experiência com tão pouca idade. O Eduardo está preparado para ser prefeito, governador e até, um dia, presidir o Brasil. A sua vinda dá ao PSD a dimensão que o partido merece. É a liderança do Rio de Janeiro com a dimensão que o partido alcançou nacionalmente"

Gilberto Kassab, presidente do PSD

Além de Eduardo Paes, quem também deve deixar o DEM é o deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.

Já o governador do Rio, Cláudio Castro, deixou o PSC para fazer parte do PL, partido que tem revelado apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Castro deixa de integrar o conservador PSC após anos no partido, no qual construiu carreira política e se tornou vereador do Rio e vice-governador do estado eleito em 2018. A mudança também foi oficializada em um evento em Brasília, na sede do partido.

Uma das hipóteses da saída de Cláudio Castro do PSC é a prisão de um dos principais nomes da sigla, o pastor Everaldo, em agosto do ano passado, o que poderia atrapalhar a candidatura do governador.

Já o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro seguiu os passos do pai, Jair Bolsonaro, e se desfiliou do partido sem anunciar qual será seu novo destino.

Flávio Bolsonaro integrava o Republicanos desde março de 2020 e, com a saída, deve se filiar ao mesmo partido que seu pai decidir fazer parte.

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