Política
Decisão de soltar Crivella cabe à desembargadora relatora, diz TJ
O prefeito do Rio Marcelo Crivella ainda deve demorar a deixar o presídio Frederico José Marques, em Benfica, na zona norte da cidade.
Isso porque o juiz plantonista do Tribunal de Justiça, Joaquim Domingos de Almeida Neto, disse através da decisão, que cabe à relatora do processo, desembargadora Rosa Helena Penna Macedo, deferir uma decisão sobre sua soltura.
Ainda durante a madrugada, a justiça autorizou, com restrições, a prisão domiciliar do prefeito.
Crivella aguarda desde as primeiras horas do dia para deixar a prisão. O Advogado do prefeito do Rio de Janeiro esteve na unidade prisional junto com o promotor de justiça para analisar o alvará de soltura do político.
Crivella foi preso na manhã desta terça-feira (22) em operação do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil, acusado de ser o líder de uma organização criminosa usando a prefeitura como pano de fundo dos esquemas fraudulentos.
Na noite desta terça-feira (22) houve uma decisão proferida pelo ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça.
Em prisão domiciliar, Crivella terá uma série de restrições como não sair de casa sem autorização da justiça, falar apenas com parentes e advogados e entregar celulares e tablets sem qualquer tipo de comunicação.
Pesou na decisão a idade do prefeito, que tem 63 anos, portanto, no grupo de risco da Covid-19. O juiz considerou ainda que Crivella solto não apresentaria risco às investigações.
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