Política
Konder e o desafio de tornar o Rio a cidade da arquitetura
Figura conhecida na política de São Gonçalo, Adolpho Konder (DEM) tomou posse na Secretaria Municipal de Cultura do Rio, nesta segunda-feira (2), no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Carioca, de 46 anos, Konder ocupava a presidência da MultiRio (empresa municipal de multimeios, ligada à Secretaria Municipal de Educação) desde maio.
Segundo o secretário, assumir a pasta representa um grande desafio em sua carreira. Sem pretensão de concorrer a um cargo no Executivo - tanto da Capital, quanto de São Gonçalo, Konder não nega a experiência na segunda maior cidade do Estado como fundamental para entender a gestão pública e para correr atrás de incentivo.
"Agora estou focado, não tenho vontade de concorrer a nada. Vou aproveitar muito da experiência que vivi em São Gonçalo. A cidade tem uma receita muito pequena, a menor per capita do Estado, então aprendi que sem parceria não se passa por uma crise. Por isso vou construir pontes com os governos Federal e Estadual para buscar projetos", afirmou.
Desafios
Um desses desafios, segundo Konder, será a escolha do Rio para sediar em 2020 o 27º Congresso Mundial de Arquitetos, que dá a cidade-sede o título de Capital Mundial da Arquitetura. O novo secretário acredita que o Museu do Amanhã seja o protagonista dessa conquista e informou que está sendo preparado edital de concessão do local à iniciativa privada.
"Sobre o Museu do Amanhã, em 15 dias, a pedido do prefeito, o edital de concessão estará sendo publicado. Os outros equipamentos, estamos estudando a viabilidade econômica ", disse, referindo-se ao Imperator (Centro Cultural João Nogueira) e ao Museu de Arte do Rio, que também serão submetidos a análises sobre possíveis concessões à iniciativa privada.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, também comentou a posse do novo secretário.
"Konder tem todas as condições e prerrogativas para fazer uma grande administração. Pedi a ele que se dedicasse àquelas expressões não menos importantes da cultura carioca, que são as rodas de samba, os chorinhos, os grupos de poesia, de música gospel. O Rio só tem a ganhar com isso", declarou Crivella.
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