Política

Marcelo Freixo anuncia saída do PSOL

Marcelo Freixo ainda reforçou a intenção de derrotar o presidente Jair Bolsonaro nas próximas eleições. Foto: Redes Sociais

O deputado federal do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, anunciou saída do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), na manhã desta sexta-feira (11), com foco nas eleições de 2022.

Desde de 2005 no PSOL, Freixo deverá ingressar no Partido Socialista Brasileiro (PSB). No entanto, afirmou que "apesar de sua saída, seguirá na mesma trincheira do partido, em defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro". Além disso, o deputado também relembrou seus feitos junto ao PSOL e declarou ter sido uma decisão longamente amadurecida e tomada após muito diálogo com dirigentes nacionais e estaduais do partido.

"De lá para cá, compartilhamos uma bela história e colocamos o partido no centro da luta pela democracia brasileira. Juntos fizemos as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência; enfrentamos com coragem os governos Sergio Cabral e Pezão; colocamos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa a serviço dos esquecidos pelo poder público; disputamos a prefeitura do Rio de Janeiro numa linda campanha que encantou nossa cidade e fomos ao front contra o governo Bolsonaro. Mais do que companheiros de luta, as pessoas com quem construí o PSOL são amigos com quem divido projetos de vida".

Marcelo Freixo, deputado federal do Rio de Janeiro

Marcelo Freixo ainda reforçou a intenção de derrotar o presidente Jair Bolsonaro nas próximas eleições.

"Seguirei nessa caminhada, me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos de forma pacífica os problemas do nosso país. O nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. E sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir com essa tarefa".

Marcelo Freixo, deputado federal do Rio de Janeiro

Em relação às eleições de 2022, ele afirma que serão um plebiscito nacional sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil, e que por isso os democratas, incluindo ele, não têm o direito de errar. "Do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação", disse.

Procurado, o PSOL ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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