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    Ministra declara apoio a Talíria na corrida eleitoral em Niterói

    Marina Silva diz que pré-candidata precisa ser uma 'esperança'

    Publicado 27/05/2024 às 12:33 | Autor: Enfoco
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    Meio Ambiente é um dos destaques no plano de governo da parlamentar
    Meio Ambiente é um dos destaques no plano de governo da parlamentar |  Foto: Divulgação / Joy Dornelles

    A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou apoio à pré-candidatura à Prefeitura de Niterói da deputada federal Talíria Petrone (Psol) durante sua visita ao Estado do Rio, no sábado (25). O meio ambiente é um dos destaques no plano de governo da parlamentar.

    "Talíria é uma mulher forte e potente que nos orgulha. É a nossa deputada pelo Rio de Janeiro, mas é a deputada federal do Brasil, porque defende as causas do Brasil. Que ela possa ser uma esperança para que essa cidade possa fazer políticas públicas com qualidade e igualdade de oportunidade para todas as pessoas", garante a ministra.

    A história de Marina Silva é um símbolo da luta ambiental no Brasil. A ministra acredita que o futuro do país só será possível com pré-candidatos que tenham o compromisso de construir cidades resilientes, adaptadas e preparadas para enfrentar eventos climáticos extremos.

    "Marina nos inspira. Outro dia perguntaram como ela vê o atual momento: otimista ou pessimista. Ela disse 'persistente'. E a sua persistência é inspiração para nós", afirma Talíria Petrone.

    A data marcou uma aliança histórica entre as legendas Psol e Rede. A deputada federal acompanhou as agendas da ministra em Macaé e na capital.

    "As eleições municipais são determinantes para a gente derrotar o ódio e o atraso. Temos que ter programas que entendam que é fundamental que a gente se relacione com a natureza a partir do pressuposto de que somos parte dela", declara a pré-candidata a prefeita.

    Durante os eventos, Marina Silva lançou a “Cartilha de Competências — Executivo e Legislativo Municipal”, da Fundação Rede Brasil Sustentável. O manual explica a política institucional e incentiva a população a construir uma sociedade justa e igualitária.

    Em Macaé, foram anunciadas pré-candidaturas da Rede e da pré-candidata Emily Santos, do Psol. O evento teve a participação da deputada estadual Renata Souza (Psol), do deputado federal Túlio Gadêlha (Rede), da vereadora Iza Vicente (Rede) e do coordenador nacional de organização da Rede, Giovanni Mockus.

    No Rio, participaram os parlamentares psolistas Yuri Moura, Chico Alencar, Tarcísio Motta e Thaís Ferreira. Pré-candidatos, como Marilene Esperança, também prestigiaram a mobilização.

    Sustentabilistas

    De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva, o governo Lula diminuiu o desmatamento em 55% e a meta é zerá-lo até 2030. Sistema de alerta, rota de fuga, lógica de alimentos e remédios, treino da população, criação de banco de voluntários, remoção da população são algumas medidas sugeridas pela ministra.

    "A base da política do presidente Lula é combater a desigualdade, fortalecer a democracia e enfrentar o problema da mudança do clima. O que está acontecendo no Rio Grande do Sul é um evento climático extremo. A Rio 92 disse que era preciso combater a mudança do clima. Ninguém deu ouvidos. Agora a gente está fazendo a pedagogia da dor, do medo, da perda da esperança. Mas nós acreditamos que é possível reverter isso com políticas de transição. Agora todos teremos que ser sustentabilistas. O que a gente não pode é ser negacionista", diz Marina.

    A emergência climática chama atenção para políticas que respeitem a natureza. Há 1.942 municípios vulneráveis aos eventos extremos, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

    "Vivemos momentos muito duros e um dos ataques à democracia foi o retrocesso ambiental. E o nosso ministério do Meio Ambiente é o coração do que vivemos nesse momento. Infelizmente tragédias, como a do Rio Grande do Sul, não serão exceções se continuarmos do jeito que estamos. Os eventos extremos estão cada vez mais frequentes e intensos. Precisamos mudar o sistema e caminhar para uma transição ecológica. O aquecimento global não pode continuar porque não há planeta B", alerta Talíria Petrone.

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