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    Política

    Mudança em ano eleitoral: Waldeck sai do PT e vai para PSB

    Filiação foi oficializada nesta quinta-feira (17)

    Publicado 17/03/2022 às 16:40 | Autor: Rômulo Cunha
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    Evento aconteceu na sede do partido em Brasília.
    Evento aconteceu na sede do partido em Brasília. |  Foto: Reprodução Instagram

    O deputado estadual Waldeck Carneiro anunciou nesta quinta-feira (17) sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). O político havia se desvinculado do Partido dos Trabalhadores (PT) na véspera.

    A assinatura da filiação contou com a presença do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, e do deputado federal Alessandro Molon, presidente do partido no Rio de Janeiro. Segundo Waldeck, o PSB tem tradição na política brasileira e passa por um momento de refundação e redefinição da afirmação do socialismo democrático.

    A entrada do político seria com objetivo de derrotar um "monstro de duas cabeças", como ele mesmo diz: neofascismo de um lado e o ultraliberalismo do outro.

    "Encontro no PSB um terreno fértil para continuar travando as mesmas lutas que venho travando até então na perspectiva da construção de uma frente que, com Lula na presidência da República, possa voltar a construir um cenário de combate às desigualdades regionais, sociais, raciais, de gênero e, ao mesmo tempo, de desenvolvimento social social e econômico para gerar emprego e renda ao povo brasileiro", contou.

    Saída do PT

    Após 20 anos no partido, Waldeck anunciou na noite desta quarta-feira (16) a desfiliação do PT. No partido, foram cinco eleições e cinco mandatos parlamentares, sendo três como vereador de Niterói e dois como deputado estadual. Contudo, o deputado ressaltou que contradições, conflitos e desgastes se acumularam no decorrer do tempo. 

    "Muitas vezes, como parlamentar, me vi implicado em lutas, em tomadas de posição e em processos de votação, comprometido com visões muito diferentes da perspectiva prevalente no partido ou, pelo menos, na direção partidária".

    Waldeck garante que não se trata de divergência pessoal, mas, sim, doutrinária, ideológica, tática e estratégica. O deputado também confirmou que irá continuar apoiando Lula nas eleições deste ano.

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