O Partido Democrático Trabalhista (PDT) declarou que vai ficar ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo segundo turno à Presidência da República contra Jair Bolsonaro (PL), a decisão é unânime. O pronunciamento foi declarado em coletiva nesta terça-feira (4) e não contou com a presença de Ciro Gomes.
Em coletiva, o presidente do partido, Carlos Lupi, deixou claro que o pedetista vai endossar integralmente a decisão do partido. Ele também fez fortes críticas a Bolsonaro, alegando que o candidato é aspirante a ditador e que a prioridade do momento é derrotá-lo.
"Ciro participou da reunião e disse que seguirá integralmente a decisão do partido [...] não admitimos nenhum apoio a Bolsonaro", declarou
Com 100% das urnas apuradas, o candidato do partido, Ciro Gomes, conseguiu 3,04% dos votos válidos no país. Lula ficou em primeiro lugar, com 48,43% dos votos, seguido de Bolsonaro, com 43,20%. O segundo turno será disputado no dia 30 de outubro.
O presidente também solicitou nesta segunda-feira (3) que o petista incorpore três propostas do PDT ao programa de governo: a renegociação de dívidas no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o projeto de educação em tempo integral e o programa de renda mínima de R$ 1.000 por família.
Após a derrota nas urnas, Ciro Gomes chegou a se pronunciar pedindo um tempo para pensar o que faria. Ele também alegou que estava 'profundamente preocupado' com o futuro do país.
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