![Vereador é alvo de denúncias de assédio sexual e moral, estupro e manipulação](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/50000/1210x720/inline_00051378_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F50000%2Finline_00051378_00.jpg%3Fxid%3D147958&xid=147958)
Uma das testemunhas que prestou depoimento ao Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio, nesta terça-feira (21), confirmou que o vereador Gabriel Monteiro (PL) oferecia dinheiro para que algumas pessoas em situação de rua participassem dos conteúdos que eram divulgados no canal do parlamentar no Youtube. O ex-policial militar foi denunciado por assédio moral e sexual, além de outros crimes. A defesa do vereador nega todas as denúncias.
O policial militar Pablo Foligno atua na escolta pessoal de Gabriel Monteiro. De acordo com o vereador Chico Alencar (Psol), relator do processo ético-disciplinar, o policial foi quem confirmou que Gabriel pagava pela participação das pessoas em seus vídeos.
"Ele confirmou que há uma total imbricação e mistura de papéis de assessores parlamentares e da empresa do youtuber. E mais, nos experimentos sociais, alguns ele acompanha, há de fato a oferta de remuneração para quem dele participar, sem saber exatamente do que se trata", explicou Alencar, em entrevista à imprensa.
Gabriel Monteiro será ouvido pelo Conselho de Ética nesta quinta-feira (23). Na Câmara, nesta terça (21), o vereador esclareceu que os vídeos produzidos com participação de sua equipe e de moradores de rua, que cometiam crimes contra mulheres, eram experimentais e faziam parte de uma campanha contra o feminicídio.
"Paguei sim. Era um experimento social, uma campanha contra o feminicídio. Aprendi com o fantástico", declarou.
O vereador também é alvo de outras investigações: estupro e por expor um vídeo íntimo com uma menor de 15 anos.