Prefeito de Belford Roxo acusa antiga gestão de furto: 'Levaram até torneiras'

O novo prefeito de Belford Roxo, Marcello Canella (União Brasil), compartilhou um vídeo em suas redes sociais nesta quinta-feira (2) acusando o ex-prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (Republicanos), de ter depenado o gabinete, levando tudo o que tinha na sede do executivo.

“É tão espírito de porco que eles levaram tudo. Estamos fazendo um levantamento para ver o que foi furtado. Levaram até as torneiras do banheiro, cafeteira. Levaram o chuveiro e até as bandeiras da cidade", disse Canella no vídeo.

Além disso, o novo prefeito afirmou que o gabinete também estava sem as pilhas do controle do ar-condicionado e até mesmo sem o computador e os HDs. Segundo Canella, a dívida nos cofres da cidade chega a R$ 1,5 bilhão.

"Estou aqui na Prefeitura e encontrei um verdadeiro caos. Olha, furtaram os computadores, HDs, apagaram todas as informações para dificultar o nosso trabalho. Esse foi mais um ato criminoso do ex-prefeito Waguinho.

Por conta disso, Canella baixou um decreto de calamidade financeira no município e determinou que a prefeitura fique fechada por 15 dias para que possa ser mobiliada novamente. O novo prefeito afirmou também que vai registrar um boletim de ocorrência contra Waguinho.

O ENFOCO tentou entrar em contato com Waguinho, mas ainda não obteve resposta. 

Saiba detalhes do decreto

- suspensão do atendimento ao público por 15 dias;

- decretado estado de calamidade financeira no âmbito da administração pública direta e indireta do município de Belford Roxo;

- o fechamento da Prefeitura até dia quinze de janeiro de 2025, com vistas à transição de governo, ante a inobservância pelo mandatário anterior, da legislação vigente, para realização de auditoria preliminar, contabilização de recursos e verificação de acervo e outras medidas pertinentes;

- vencimentos correspondentes a prazos e pagamentos ficarão suspensos;

- criação de um gabinete de crise para auditórias;

- proibição de realizar qualquer despesa sem a expressa autorização do gabinete de crise, salvo a decorrente de determinação judicial.