A aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), é vista com bons olhos pelo cacique petista Washington Quaquá, ex-prefeito de Maricá e pré-candidato a deputado federal.
Para o político, existem três objetivos, que segundo ele, vão trazer pacto nacional com a possível chapa majoritária nas eleições do ano que vem.
"Distribuir renda e riqueza; fortalecer a democracia e desmontar o estado policial; garantir soberania e inserção do Brasil no mundo", sugere.
Pai do vice-prefeito de Maricá, Diego Zeidan, Quaquá demonstrou, ainda em outubro, interesse em buscar vaga na Câmara dos Deputados em 2022, como forma de 'segurar as pontas', em caso de eleição de Lula no Palácio do Planalto.
No circuito, Washington tem construído alianças estaduais.
Em meados de dezembro, em São Gonçalo, ele esteve na filiação do ex-vereador e ex-candidato a prefeito Marlos Costa ao PT. Costa, inclusive, vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio, como forma de expandir ainda mais os projetos de Lula no Rio.
Quaquá disse que Marlos é um 'quadro autêntico' de esquerda que 'pode confiar de olho fechado'. Costa era filiado ao PSD, sigla de Axel Grael, em Niterói, mas chegou a se unir com Dimas Gadelha (PT) na disputa pela Prefeitura de São Gonçalo, no ano passado.
"Uma grande aquisição para o PT do Estado. Será candidato a deputado estadual e um nome que vem pra jogar no ataque na disputa de 2024 para a construção da nova São Gonçalo", prevê Quaquá.
No último domingo (19), Lula e Alckmin se encontraram em um jantar em São Paulo, o que aumentou ainda mais as chances de uma aliança mais concreta.
Em outubro do ano que vem, o eleitorado apto a votar elegerá presidente e vice-presidente da República, 27 governadores e vice-governadores de estado e do Distrito Federal, 27 senadores e 513 deputados federais, bem como deputados estaduais e distritais. O primeiro turno do pleito está marcado para o dia 2 de outubro e o segundo no dia 30 do mesmo mês.
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