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    Senadores repudiam ataque racista a motoboy

    Publicado 07/08/2020 às 22:41 | Autor: Plantão Enfoco
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    As imagens retratam as ofensas contra um entregador de aplicativo por um morador de um condomínio de classe alta. Foto: Reprodução/Vídeo

    Senadores condenaram, por meio de mensagens em redes sociais, o ataque racista sofrido pelo motoboy Matheus Pires em Valinhos (SP), no dia 31 de julho. O vídeo foi divulgado na internet. As imagens retratam as ofensas contra um entregador de aplicativo por um morador de um condomínio de classe alta.

    Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE) ressaltaram a importância de se denunciar atos de racismo. Humberto Costa pediu para que as pessoas denunciem o autor do ato: o racista ainda não foi localizado. "As autoridades precisam agir com urgência para que ele responda por isso. Denunciem!”.

    Já Rogério Carvalho afirmou que o vídeo desmente quem diz que não existe racismo no Brasil.

    “Que a luta antirracista e antifascista é “mimimi”. O racismo precisa ser combatido todos os dias, todos os momentos, em todas as horas!”

    O senador Plínio Valério (PSDB-AM) destacou o trabalho do motoboy, que atende principalmente quem não sai de casa devido a pandemia.

    “Inacreditável! Muito respeito pelo Mateus, que está trabalhando à exaustão para atender famílias que não podem sair de casa”.

    Os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também manifestaram solidariedade ao motoboy.

    “Mateus, é absurdo que alguém tão pequeno e asqueroso pense que você teria inveja dele. Você manteve a calma mesmo diante de tamanho absurdo! O racismo existe, e é mais constante do que pensamos. Nos livrarmos disso é prioridade, não podemos adiar essa luta!”, tuitou Randolfe.

    Para a senadora Leila Barros (PSB-DF), o episódio foi "revoltante e desumano". Já o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) lamentou que no Brasil ainda ocorram tantos casos de pessoas que se julgam superiores por sua cor, classe social ou orientação sexual.

    "Se a educação não foi suficiente pra corrigir esse desvio, que pese o rigor da Lei", cobrou.

    Ao saber do ocorrido, a empresa iFood, onde o entregador trabalha, informou por suas redes sociais que descadastrou da plataforma o usuário agressor e que vai oferecer à vítima apoio jurídico e psicológico.

    Agência Senado

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