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    Uso de câmeras em operações policiais no Rio

    Publicado 26/08/2019 às 21:09 | Autor: Lislane Rottas
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    Uso de snipers é debatido na Alerj. Foto: Plantão Enfoco.

    O uso de câmeras durante operações policiais foi a sugestão da promotora de Justiça Andréa Amin, durante a realização de Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na tarde desta segunda-feira (26). a promotora de Justiça, Andréa Amin.

    "Já era prevista nessa Casa um forma de proteger o policial.Vamos permitir que a verdade fotógrafica com a filmagem do local onde acontece o fato permita ao delegado, promotor e ao juiz um melhor valor. Isso de fato vai auxiliar muito a defesa da Polícia. Dar transparência para mostrar o que está sendo feito e vai mostrar a legitimidade das ações", sugeriu a promotora que também é coordenadora do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ).

    O Encontro foi promovido pela Comissão de Segurança Pública da Alerj, que discutiu o uso de snipers, helicópetros e blindados por forças de segurança.

    A promotora destacou também a aproximação do MP com as forças policiais.

    "Isso é muito importante em todos os lugares onde existem batalhões. O promotor da investigação penal precisa conhecer quem são o comandante e os delegados da área onde atua", disse Andréa Amin.

    Na pauta também estava a discussão de "garantias legais" dadas aos policiais que utilizam os equipamentos, de acordo com edital publicado na semana passada.

    O deputado, delegado Carlos Augusto (PSD), que preside a Comissão de Segurança, disse que o uso dessas forças são constitucionalmente legais.

    "A casa do povo apoia as ações que estão sendo feitas em prol da sociedade. Esse uso de protocolos será discutido nessa comissão e nós vamos traçar em que pontos vocês [forças] precisam ou não utilizar os protocolos", prometeu o parlamentar.

    Em sua fala inicial, a deputada Martha Rocha (PDT) elogiou a atuação da Polícia no caso do sequestro da Ponte Rio-Niterói.

    “Quando o comandante do Bope disse que o ideal teria sido não ter a necessidade de atingir o sequestrador, isso demonstra como se sente a Polícia Militar e diante deste cenário precisamos saber quais as garantias legais para os policiais. O nosso desejo aqui é construir um entendimento para lá no futuro não termos um policial solitário”, afirmou. 

    Operações

    Sérgio Sahione, delegado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, explicou como a Polícia utiliza os recursos especiais em operações.

    "A Polícia Civil tem um manual que foi amplamente debatido para o trabalho das  tropas aeroopercional. Em alguns momentos a gente se vê sozinho numa guerra que é travada nas ruas. Esses recursos que usamos são imprescindíveis para salvar vidas. A não utilização de veículos blindados e snipers vão fazer com que a gente faça muito mais disparos”, destacou. 

    O comandante do Bope, tenente-coronel Maurílio Nunes, relembrou a ação da policial no caso do Ponte. 

    “Trabalhamos com protocolos e pautados na legalidade. Atirador de precisão é uma forma de segurança e em ocorrências de gerenciamento de crise o Bope prioriza a preservação da vida. Se vidas de pessoas tiveram em risco, vamos fazer o uso da força. 

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