Seis filhos de uma família têm nomes inusitados. Céu, Lua, Sol, Mar, Netuno e Sereno moram em Bertioga, no litoral de São Paulo. Segundo Céu Rocha, de 34 anos, o pai deles, Elias Rocha, que foi o responsável pela criatividade dos nomes. O homem viajava muito e aprendeu a identificar o sexo do neném ainda na barriga.
“Ele acreditava muito em Deus, ele era cristão e hippie. Ele viajava bastante pelo Brasil e já foi ao Chile. Em uma dessas andanças, ele morou em uma tribo indígena Pataxó, na Bahia, e lá ele aprendeu muitas coisas, como identificar o sexo do bebê na barriga da mulher”.
O guarda-vidas explicou ao portal g1, que durante as gestações Elias afirmou que se acertasse o sexo de seus filhos, escolheria nomes em homenagem a Deus, a natureza e aos astros.
“Daí nasceu a minha primeira irmã, que ele chamou de Lua. Na sequência, nasceu o Sol, e ele escolheu todos os outros nomes também: Mar, Céu, Netuno e Sereno. Ele achava que estes nomes eram uma forma de agradecer e homenagear a Deus pelas belezas que Ele fez, pela natureza e pelos astros”, contou Céu.
Céu ainda explica que os nomes foram registrados em três cartórios diferentes e apenas o nome de Sereno que houve resistência do cartório. Entretanto não foi necessário recorrer à Justiça.
Lua, Sol, Mar e Céu tiveram a certidão de nascimento expedida no município Morro de São Paulo, na Bahia. Netuno foi registrado na cidade baiana Valença; e Sereno, em Bertioga.
“Não precisou de nada jurídico, foi na base da conversa. Ele era um cara incrível e na conversa ele conseguia se desenrolar muito bem. Ele falou que Sereno é algo natural, algo que existe, não é nada que poderia ofender a criança”, completou Céu.
Mas os nomes inusitados na família seguiu na geração seguinte. Os sobrinhos de Céu também foram batizados com nomes incomuns. A filha de Mar chama-se Estrela; a filha de Sereno, Alma e a filha da Lua, Luna.
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