Fofura
Vídeo: elefante-marinho encanta banhistas de praia do Rio
Animal tem aproximadamente quatro metros e pesa duas toneladas
Um elefante-marinho, de aproximadamente quatro metros, apareceu na praia de Trindade, em Paraty, no litoral sul do Rio, na última segunda-feira (14), e encantou banhistas e moradores do bairro.
O mesmo animal vem aparecendo na região desde o começo do mês. Praias de Paraty, no Rio, e de Ubatuba, em São Paulo, também foram locais que registraram a presença do elefante-marinho.
No entanto, especialistas apontam a necessidade de afastamento da população perante o animal por causa da possível agressividade, caso ele se sinta acuado. Segundo o biólogo marinho e pós-graduando em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Caio de Marco, a população deve acionar órgãos competentes para poder ajudar o animal.
"Esses animais param nas praias do Brasil para descansar e ficar de repouso em busca de encarar o mar novamente. Existe uma recomendação para a população não chegar perto porque é um animal selvagem. Caso a pessoa econtre esse animal, se afaste e acione o Programa de Monitoramento de Praias (PMP). Eles irão fazer toda a logística do animal e sinalizar a área", conta o biólogo.
De acordo com o Instituto Argonauta, que vêm monitorando a presença do animal na região, o elefante-marinho tem cerca de quatro metros, pesa, aproximadamente, duas toneladas e é um macho juvenil. O Instituto informou que o animal está finalizando o seu processo de troca de pele e pelos, mais conhecido como muda.
"É muito importante que as pessoas colaborem, não tentem se aproximar nem tocar o animal e evitar som alto perto dele. Ele precisa repor as energias para seguir viagem e completar seu ciclo. Pedimos que por favor o deixem descansar. Dividimos o ambiente marinho e as praias com diversas espécies de animais que merecem o cuidado e nosso respeito", informa o Instituto.
Características
Ainda de acordo com o Instituto Argonauta, os elefantes-marinhos são mamíferos reconhecidos pela presença de um focinho semelhante a uma tromba. No entanto, essa característica é exclusiva dos machos. As fêmeas apresentam o focinho mais arredondado.
Outro fator de diferenciação sexual é o tamanho. Quando adultos as fêmeas atingem em torno de três metros e uma tonelada. Já os machos podem chegar a cinco metros e cinco toneladas. O Instituto complementa que esse animais passam a maior parte da vida nas ilhas subantárticas e na patagônia Argentina, mas que fora do período reprodutivo costumam viver solitários e navegando em mar aberto, descansando em terra durante o período de muda.
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