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Criança atacada por pitbull em Niterói passa por cirurgia

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Criança vem reagindo bem ao tratamento e deve realizar novos exames nesta semana. Foto: divulgação

A criança, de um ano e 11 meses, atacada por um cachorro da raça pitbull em Niterói na tarde do dia 16 de janeiro, realizou nesta terça-feira (1º) o primeiro procedimento cirúrgico no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, onde permanece internada. O quadro de saúde da pequena Ana Karen Oliveira Ximenes evoluiu de grave para estável após duas semanas de cuidados intensivos na unidade hospitalar.

A intervenção feita pela equipe da bucomaxilofacial retirou um dente deslocado durante a mordida do animal e que estava infeccionado, o que gerou comprometimento da região posterior da mandíbula.

"Também fizemos um desbridamento para remover tecidos infectados e fragmentos de ossos. Vamos seguir com o tratamento, que terá várias etapas", explicou o bucomaxilo da unidade Jonathan Ribeiro. 

Ana Karen chegou ao Centro de Trauma do Heat em estado grave, transferida da emergência do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), em Niterói.  A criança foi avaliada por equipes da cirurgia geral, neurologia, ortopedia e bucomaxilofacial, que identificaram, após uma série de exames, fratura e perda de parte da mandíbula e cortes profundos em toda região do rosto e pescoço. 

A menina passará por novos exames de imagens nesta semana, para que a equipe médica identifique qual será o próximo procedimento. "Neste momento ela está estável. Vamos entrar com alimentação pastosa e iniciar processo para ela voltar a interagir fora do leito. Depois de muitas transfusões de sangue, medicação para estabilizar pressão arterial e evolução com choque, a nossa pequena Ana Karen está muito bem. É uma guerreira", garantiu a médica Leila Alves, coordenadora do CTI Pediátrico do Heat. 

Recebendo também o carinho da avó Maria Elizabeth Ferreira Oliveira desde que chegou ao hospital, Ana Karen passa o dia brincando com as bonecas que ganhou da equipe médica e de enfermagem ou assistindo desenhos no celular. Observadora, acompanha toda a movimentação dos profissionais do CTI. "Ela é muito linda, meiga e paciente. Nos ajuda muito nos procedimentos e volta e meia pegamos ela nos observando", conta a equipe de enfermagem. 

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