A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar o balanço no número de brasileiros desempregados no país. De abril a junho deste ano, a taxa caiu para 13%, a primeira queda significativa do indicador desde 2014. No mesmo período do ano passado, 11,3% da População Economicamente Ativa estava fora do mercado de trabalho.
O Brasil possui hoje cerca de 79 milhões de pessoas situadas nessa categoria (PEA). Desse total, 58% são representados por homens e 42% por mulheres. Os números indicam que a população desocupada fechou o segundo trimestre de 2017 em 13,5 milhões de pessoas, recuando 4,9% (menos 690 mil desocupados) em relação ao trimestre anterior.
A pesquisa apontou também que a população ocupada é de 90,2 milhões de pessoas. O crescimento no percentual foi de 1,4%, ou seja, mais 1,3 milhão de pessoas ingressaram no mercado de trabalho, em relação ao trimestre janeiro-março de 2017.
Apesar do anúncio positivo, a redução da taxa de desemprego caiu apenas 0,5% - de 13,5% para 13%. A informalidade envolvendo pessoas que atuam sem carteira assinada ou que trabalham por conta própria foi uma das responsáveis pela queda.
O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, disse que “infelizmente, a ocupação cresceu pelo lado da informalidade, ou seja, há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não têm garantias trabalhistas”.
A Indústria e os Transportes foram os setores que mais empregaram. “Na indústria cresceu principalmente por causa da indústria alimentícia e fundamentada em postos de trabalho informais. Já nos transportes, a alta foi em função do aumento do número de motoristas de passageiros”, conclui o coordenador.
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