Saúde
Você sabia que o SUS reconhece terapias holísticas? Saiba quais!
São práticas reconhecidas que podem ser adotadas em tratamentos
O conceito de terapias holísticas é associado erroneamente a religiosidade, o que gera dúvidas e insegurança em algumas pessoas que poderiam se beneficiar dessas práticas.
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Desde 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) adotou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que reconhece e incentiva a utilização de terapias alternativas e complementares no tratamento de diversas doenças. A PNPIC reconhece a importância do uso dessas práticas, desde que comprovada sua eficácia e segurança, em conjunto com os tratamentos convencionais.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são baseadas em conhecimentos tradicionais, científicos e populares, que buscam promover a saúde e prevenir doenças, tratando o indivíduo de forma integral, considerando seus aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais.
PNPIC
São 29 práticas reconhecidas pela PNPIC, entre elas destacamos; acupuntura, fitoterapia, homeopatia, auriculoterapia, terapia floral, yoga, meditação, arteterapia, constelação familiar, reiki.
É importante esclarecer que essas terapias não estão necessariamente ligadas a uma crença religiosa específica, mas sim a uma abordagem que valoriza a integralidade do ser humano. Elas são baseadas em uma visão mais ampla do indivíduo, que considera toda sua amplitude buscando promover o equilíbrio entre essas dimensões, prevenindo e tratando doenças, bem como promovendo o bem-estar e a qualidade de vida.
A PNPIC tem como objetivo garantir o acesso da população brasileira a essas práticas, em todas as regiões do país, de forma gratuita pelo SUS, pois os benefícios são inúmeros. Além de tratar diversas doenças, as PICs contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, reduzem a dependência de medicamentos e reduzem os custos com tratamentos. Além disso, a PNPIC valoriza a cultura e as tradições populares, promovendo a inclusão social e a valorização do patrimônio imaterial brasileiro.
Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados. Um deles é a falta de informação e de conhecimento sobre as práticas integrativas e complementares, tanto entre os profissionais de saúde quanto entre a população em geral.
Muito além da religião
Embora algumas terapias holísticas possam ter origem em práticas religiosas, como é o caso da meditação budista ou da yoga, por exemplo, elas podem ser utilizadas por pessoas de diferentes crenças e até mesmo por aqueles que não têm religião. O objetivo dessas práticas é proporcionar uma experiência de conexão consigo mesmo e com o universo, sem a necessidade de seguir dogmas ou crenças específicas.
Além disso, há a necessidade de ampliar a oferta dessas práticas em todo o país, garantindo o acesso a todos os cidadãos, independentemente de sua localização ou condição social.
Tratamentos
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS é uma importante conquista para a saúde pública brasileira, que reconhece a importância das práticas alternativas e complementares no tratamento de diversas doenças. É necessário continuar avançando, investindo em capacitação, informação e infraestrutura para garantir a ampliação e a consolidação dessa política em todo o país.
Por fim cabe lembrar que as terapias holísticas não substituem os tratamentos médicos convencionais, mas podem ser utilizadas de forma complementar, sempre com o acompanhamento de um profissional capacitado.
Destaco ainda que cada indivíduo é livre para escolher as práticas que melhor se adequam às suas necessidades e crenças pessoais.
Terapias
As terapias holísticas podem ser uma opção válida para aqueles que buscam um tratamento mais integrativo e personalizado, sem a necessidade de associá-las a nenhuma religiosidade específica. O mais importante é que você busque o conhecimento adequado sobre essas práticas, se sinta confortável e escolha o que mais se adequa a você.
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