Futuro

Voltem ou peçam pra sair!

Reflexões sobre os modelos de trabalho

Reflexões sobre o futuro dos modelos de trabalho
Reflexões sobre o futuro dos modelos de trabalho |  Foto: Arquivo / Pedro Conforte
  

A exigência de que os trabalhadores da Tesla voltem ao trabalho presencial, colocou a pessoa mais rica do mundo, no centro da discussão sobre o futuro do trabalho. Elon MUSK gosta de polemizar e dividir opiniões. Enquanto metade do mundo discute novos modelos de trabalho.

Mas em qual impacto o posicionamento de Musk enfraquece o home office ou o modelo híbrido? Como influenciador, a fala dele traz um peso de reflexão no mercado de trabalho, no incentivo à alta gestão de vários segmentos, dos que já têm um pensamento mais conservador.

Musk está no centro das atenções há algum tempo, também, pelos seus projetos ambiciosos e possui um modelo polêmico de gestão de comando e controle. Os novos modelos de trabalho fomentados nesse pós-pandemia dividem a opinião de diversos executivos. Divididos entre políticas internas conservadoras e tradicionais, dentre outros que incentivam o trabalho em qualquer canto do mundo.

O home office foi uma forma encontrada pelas empresas na retenção de talentos com escassez de profissionais, até mesmo potencializado no período da pandemia. É preciso analisar a necessidade num contexto de visão sistêmica, do tipo de trabalho, a saúde mental do trabalhador e a financeira da empresa. Há cargos em que o home office atende bem, mas há outras profissões que se faz necessário o presencial.

Cada empresa precisa avaliar o formato mais eficiente de trabalho de acordo com o contexto em que funciona.

As empresas que tão simplesmente exigem que seus funcionários retornem, podem enfrentar uma série de problemas na retenção de talentos e o cenário precisa ser muito bem avaliado para uma tomada de decisão. É preciso avaliar estrategicamente o negócio, o perfil das áreas e gestão, com foco no negócio, orientados por resultados.

Fatores positivos como : flexibilidade, redução do tempo gasto com transporte e menos custos com alimentação e transporte, são atrativos dessa modalidade de trabalho, mas há uma insegurança jurídica que freia esse movimento, necessitando de uma regulamentação mais específica, evitando interpretações diversas quanto ao quantitativo de dias, controle de jornada de trabalho, responsabilidade de equipamentos, autonomia, tipo de contrato, formas de gerenciamento, benefícios, dentre muitos pontos.

Alguns fatores além disso precisam ser avaliados nessa transição, como :cultura interna,  alinhamento das lideranças, escopos e processos de entrega trabalhos bem definidos, além da definição de papéis e responsabilidades, plataformas de gerenciamento de tarefas e métodos ágeis de gestão que são fatores imprescindíveis para o sucesso do negócio que adotar essa modalidade. E você, o que pensa sobre isso?

Karinne Pierre - Carreiras & Negócios

Karinne Pierre - Carreiras & Negócios

Com mais de 20 anos de experiência no mercado de trabalho, Karinne Pierre é CEO da Dphumanos, palestrante, mentora de carreiras e consultora empresarial.

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