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    Frio demais: como proteger cães e gatos das doenças respiratórias

    Baixas temperaturas e os riscos para os pets

    Publicado 09/07/2025 às 16:59 | Autor: Diogo Alves
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    Cães e gatos ficam mais vulneráveis a doenças respiratórias no frio
    Cães e gatos ficam mais vulneráveis a doenças respiratórias no frio |  Foto: Canva

    Com a chegada do inverno, não são apenas os humanos que sofrem com os efeitos das temperaturas mais baixas. Cães e gatos também ficam mais vulneráveis a doenças respiratórias que, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para quadros graves. Os sintomas mais comuns incluem tosse, espirros, secreções nasais e oculares, febre, cansaço e falta de apetite.

    O ar frio e seco do inverno resseca as mucosas e diminui a eficiência do sistema respiratório dos animais, facilitando a ação de vírus e bactérias. Além disso, os ambientes mais fechados e com pouca ventilação favorecem a transmissão de agentes infecciosos, especialmente em locais onde há grande concentração de animais, como abrigos, canis e gatis.

    Tosse de cachorro

    Nos cães, uma das doenças mais comuns nessa época é a traqueobronquite infecciosa, conhecida como “tosse dos canis”. Altamente contagiosa, ela é causada por diferentes agentes, entre eles o vírus da parainfluenza, adenovírus e a bactéria Bordetella bronchiseptica. Já os gatos costumam ser acometidos por doenças como rinotraqueíte viral felina e calicivirose, que causam secreção nasal, espirros, úlceras orais e, em casos mais severos, pneumonia.

    Essas doenças respiratórias podem se agravar rapidamente, principalmente em filhotes, animais idosos, braquicefálicos (como pug, bulldog e gato persa) ou com o sistema imunológico comprometido.

    O que fazer?

    A melhor forma de proteger os pets durante o inverno é por meio da prevenção. Manter a vacinação em dia é fundamental, tanto para cães quanto para gatos, assim como garantir um ambiente aquecido, com cobertas, roupas adequadas e abrigo longe de correntes de ar. Banhos devem ser espaçados e, quando realizados, o animal precisa ser bem seco para evitar choque térmico. A hidratação também não pode ser negligenciada, mesmo que a ingestão de água diminua nos dias frios.

    É importante que os responsáveis estejam atentos a qualquer mudança no comportamento dos animais. Tosse persistente, espirros, secreção intensa ou perda de apetite são sinais de alerta. Nesses casos, a orientação é procurar um médico-veterinário o quanto antes. O diagnóstico precoce faz toda a diferença na recuperação e evita complicações mais sérias.

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    No frio, o cuidado com os pets precisa ser redobrado. Prevenir é sempre mais seguro!
    Diogo Alves, presidente do CRMV-RJ
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    Diogo Alves

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