Crime

Abalou Bangu! Linha Direta mostra madrasta que envenenou enteados

Cintia Mariano Cabral está presa e vai a júri popular

Cintia é suspeita de envenenar os enteados Bruno e Fernanda Cabral
Cintia é suspeita de envenenar os enteados Bruno e Fernanda Cabral |  Foto: Reprodução
 

O episódio do 'Linha Direta' desta quinta-feira (29) vai mostrar a investigação contra Cintia Mariano Dias Cabral, que está presa em Bangu, na Zona Oeste do Rio, e vai a júri popular. Nesta edição, o apresentador Pedro Bial ouviu os pais das vítimas, além de advogados de acusação e defesa.

Cintia é suspeita de envenenar os enteados Bruno e Fernanda Cabral. Bruno, de 16 anos, sobreviveu à tentativa de homicídio qualificado registrada em maio de 2022, mas a irmã, então com 22 anos, morreu em 28 de março daquele ano, depois de permanecer 13 dias internada.  

Após comer um sanduíche na casa da madrasta, Fernanda se sentiu mal e foi levada ao Hospital Albert Schweitzer, onde permaneceu internada durante 13 dias. 

Bruno também deu entrada no mesmo hospital onde a irmã morreu após comer um feijão preparado pela madrasta. 

No último dia 14, o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Tribunal de Justiça do Rio, atendeu pedido do Ministério Público e prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária de Cíntia Mariano.

Ao decidir pela prorrogação, o juiz Alexandre Abrahão considerou o relatório da 33ª Delegacia Policial (Realengo), responsável pelo inquérito.

“O Ministério Público (...) requereu a prorrogação da prisão temporária de Cintia Mariano Dias Cabral (...)  por mais 30 (trinta) dias, tendo como lastro para tanto a investigação da 33ª DP, a qual uso como complementação da presente decisão, em especial o detalhado e elogiável relatório da D. Autoridade Policial, responsável por apontar com maestria a magnitude da prova ali elencada.”

Inicialmente, o inquérito foi instaurado para apurar o caso de Bruno. Entretanto, no decorrer das investigações foi descoberta a semelhança com a dinâmica da morte de Fernanda.  

Para o magistrado, “somente a manutenção da prisão de Cíntia possibilitará a eventual aplicação da Lei Penal e a instantânea garantia da ordem pública, evitando-se a reiteração criminosa, o que indiciariamente já se viu nestes autos em razão do surgimento de elementos do segundo fato agora melhor apurado. Ademais, tal medida se mostra indispensável, reitero, para o êxito da investigação criminal”.  

Em audiências passadas, Carla Mariano, filha biológica de Cintia, disse que a mãe admitiu ter matado Fernanda, em março de 2022, e ter tentando envenenar Bruno, em maio de 2022. No entanto, ela não revelou o motivo.

Os policiais levantaram a hipótese de Cíntia sentir ciúmes da relação dos enteados com o marido, com quem estava casada há seis anos.

< Disque-Denúncia pede informações sobre morte de motorista no Rio Luísa Sonza surge em fotos de biquíni e leva web à loucura; confira <