Otávio Mesquita volta a falar sobre a acusação de estupro

O apresentador Otávio Mesquita, de 65 anos, usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira (27) para agradecer as mensagens de apoio que tem recebido dos fãs após a acusação de estupro feita pela ex-assistente de palco do programa "The Noite", do SBT, Juliana Oliveira. Mesquita se defendeu, dizendo que já não tem idade para cometer erros. O apresentador Ratinho também se manifestou em defesa do amigo.

Em um vídeo publicado no Instagram, Otávio iniciou dizendo: "Quero agradecer aos meus seguidores, li tudo. Já passaram de 200 mil pessoas enviando uma mensagem de apoio para mim. Todos ao meu lado. Agradeço demais a atenção de vocês, mas não gostaria que ninguém se prejudicasse. As pessoas são monitoradas para fazerem coisas que não são reais", afirmou o apresentador.

Ele continuou: "Agora eu saio fora e deixo que a parte jurídica siga seu caminho. E agradeço a todos que foram muito meus amigos. Apesar de tudo, eu não quero que ninguém passe mal. Isso pode ser um monitoramento externo e ela não deveria ter feito isso. Eu não quero que nada aconteça, só que isso seja resolvido. Eu não tenho idade para fazer nada de errado", detalhou o jornalista.

Nos comentários da publicação, o também apresentador Carlos Massa, o Ratinho, defendeu o amigo e foi criticado por internautas. "Sua trajetória de vida desmente qualquer equívoco ou mal-entendido", escreveu Ratinho, enquanto Otávio agradeceu o apoio: "Obrigado, irmão! Pessoas são monitoradas de maneira triste! Abraços."

Mesquita também se declarou inocente das acusações. "Não gostaria que ninguém fosse prejudicado por algo que não é verdadeiro, quando são feitas acusações sem fundamento. Não tenho nada contra ninguém, mas me sinto triste quando surgem situações baseadas em mentiras", afirmou.

Otávio Mesquita está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo por uma acusação de estupro, referente a um caso que aconteceu em abril de 2016, durante a gravação do programa "The Noite com Danilo Gentili". Juliana afirma que o apresentador tocou seu corpo sem seu consentimento durante a gravação.

A acusação argumenta que tais atos configuram estupro, uma vez que, conforme o advogado de Juliana, Hédio Silva Jr., a legislação penal classifica como crime a prática de atos libidinosos mediante violência, mesmo que não haja penetração.

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