É o caju!

Samba da Mocidade emplaca 1º lugar em 'virais' do Rio no Spotify

Escola supera artistas como Felipe Ret, MC Cabelinho e Oruam

Samba enredo é o topo das paradas do Spotify Rio de Janeiro
Samba enredo é o topo das paradas do Spotify Rio de Janeiro |  Foto: Reprodução

O samba enredo para o Carnaval 2024 da Mocidade Independente de Padre Miguel, 'Pede Caju Que Dou... Pé de Caju Que Dá!', alcançou o topo das músicas 'virais' do Spotify, no Rio de Janeiro, de acordo com a plataforma.

A agremiação vai falar na Sapucaí sobre o caju, com suas histórias, lendas e curiosidades. Nas redes sociais, a escola comemorou a marca de 1º lugar no ranking musical carioca, superando faixas recém-lançadas por Filipe Ret, MC Cabelinho e Oruam.

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A música mais ouvida no Rio de Janeiro abusa de bom humor e duplo sentido e tem como letristas o ator e comediante Marcelo Adnet, além do veterano Paulinho Mocidade, dentre outros compositores, como Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrósio, Gigi da Estiva, Lico Monteiro, Cabeça do Ajax.

Marcelo Adnet em ensaio na quadra da Mocidade Independente
Marcelo Adnet em ensaio na quadra da Mocidade Independente |  Foto: Reprodução/Instagram

No próximo domingo (7), a partir das 20h, a verde-e-branco abrirá os ensaios técnicos oficiais da Liesa, ao lado da Unidos do Porto da Pedra.

Confira a letra

Por outras praias a nobreza aprovou

Nas redondezas se espalhou, tão fácil, fácil!

E nesta terra onde tamanho é documento

Vou erguer um monumento para seu Luiz Inácio

Nessa batalha teve aperreio

Duas flechas e no meio uma tal cunhã poranga

Tarsila pinta a sanha modernista, tira a tradição da pista

Vai Debret! Chupa essa manga!

É tropicália, tropicana, cajuína

Pela intacta retina, a estrela no olhar

Carne macia com sabor independente

A batida mais quente, deixa o povo provar

Meu caju, meu cajueiro

Pede um cheiro que eu dou

O puro suco do fruto do meu amor

É sensual, esse delírio febril

A Mocidade é a cara do Brasil

Eu quero um lote

Saboroso e carnudo

Desses que tem conteúdo

O pecado é devorar

É que esse mote beira antropofagia

Desce a glote, poesia

Pede caju que dá

Delícia nativa

Onde eu possa pôr os dentes

Que não fique pra semente

Nem um tasco de mordida

E aí tupi no interior do cafundó

Um quiprocó virou guerra assumida

Provou porã, fruta do pé

Se lambuzou, Tamamdaré

O mel escorre, o olho claro se assanha

Se a polpa é desse jeito, imagine a castanha

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