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    É o caju!

    Samba da Mocidade emplaca 1º lugar em 'virais' do Rio no Spotify

    Escola supera artistas como Felipe Ret, MC Cabelinho e Oruam

    Publicado 03/01/2024 às 11:37 | Atualizado em 03/01/2024 às 11:48 | Autor: Enfoco
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    Marcelo Adnet em ensaio na quadra da Mocidade Independente
    Marcelo Adnet em ensaio na quadra da Mocidade Independente |  Foto: Reprodução/Instagram
    Samba enredo é o topo das paradas do Spotify Rio de Janeiro
    Samba enredo é o topo das paradas do Spotify Rio de Janeiro |  Foto: Reprodução

    O samba enredo para o Carnaval 2024 da Mocidade Independente de Padre Miguel, 'Pede Caju Que Dou... Pé de Caju Que Dá!', alcançou o topo das músicas 'virais' do Spotify, no Rio de Janeiro, de acordo com a plataforma.

    A agremiação vai falar na Sapucaí sobre o caju, com suas histórias, lendas e curiosidades. Nas redes sociais, a escola comemorou a marca de 1º lugar no ranking musical carioca, superando faixas recém-lançadas por Filipe Ret, MC Cabelinho e Oruam.

    A música mais ouvida no Rio de Janeiro abusa de bom humor e duplo sentido e tem como letristas o ator e comediante Marcelo Adnet, além do veterano Paulinho Mocidade, dentre outros compositores, como Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrósio, Gigi da Estiva, Lico Monteiro, Cabeça do Ajax.

    Marcelo Adnet em ensaio na quadra da Mocidade Independente
    Marcelo Adnet em ensaio na quadra da Mocidade Independente |  Foto: Reprodução/Instagram

    No próximo domingo (7), a partir das 20h, a verde-e-branco abrirá os ensaios técnicos oficiais da Liesa, ao lado da Unidos do Porto da Pedra.

    Confira a letra

    Por outras praias a nobreza aprovou

    Nas redondezas se espalhou, tão fácil, fácil!

    E nesta terra onde tamanho é documento

    Vou erguer um monumento para seu Luiz Inácio

    Nessa batalha teve aperreio

    Duas flechas e no meio uma tal cunhã poranga

    Tarsila pinta a sanha modernista, tira a tradição da pista

    Vai Debret! Chupa essa manga!

    É tropicália, tropicana, cajuína

    Pela intacta retina, a estrela no olhar

    Carne macia com sabor independente

    A batida mais quente, deixa o povo provar

    Meu caju, meu cajueiro

    Pede um cheiro que eu dou

    O puro suco do fruto do meu amor

    É sensual, esse delírio febril

    A Mocidade é a cara do Brasil

    Eu quero um lote

    Saboroso e carnudo

    Desses que tem conteúdo

    O pecado é devorar

    É que esse mote beira antropofagia

    Desce a glote, poesia

    Pede caju que dá

    Delícia nativa

    Onde eu possa pôr os dentes

    Que não fique pra semente

    Nem um tasco de mordida

    E aí tupi no interior do cafundó

    Um quiprocó virou guerra assumida

    Provou porã, fruta do pé

    Se lambuzou, Tamamdaré

    O mel escorre, o olho claro se assanha

    Se a polpa é desse jeito, imagine a castanha

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