Esportes
CBF rebate presidente do Flu sobre número de rebaixados
Em agosto, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, posicionou-se contra o atual número de rebaixados no Campeonato Brasileiro, alegando que é exagerado. Em resposta ao mandatário, Valter Feldman, secretário-geral da CBF, afirmou que essa pauta sequer é discutida na entidade.
“Eu diria que são temas recorrentes. Alguns inclusive deveriam ser mais de quatro. Deveriam ser seis, voltando a outros momentos da história do futebol. Eu diria que não está em pauta, achamos que nesse momento essa movimentação de acesso e descenso é o possível e é o adequado”, disse o secretário em entrevista no primeiro dia da Brasil Futebol Expo, feira que reúne importantes nomes do esporte do país.
Relembre a fala do presidente do Fluminense
Além de acreditar que o número de clubes rebaixados é exagerado, Mário Bittencourt critica o modelo de cotas de televisão, que, segundo o presidente, prejudicam as equipes que caem para a Série B.
“Em um campeonato com 20 clubes em um país continental, o rebaixamento de quatro clubes é muita coisa”, afirmou o presidente.
“Outra coisa: temos um problema hoje que é a não manutenção das cotas quando o clube cai de divisão. Isso traz uma instabilidade de todo o sistema. São competições que se acumulam uma em cima das outras. As equipes que têm menos condições, e estamos nesse grupo, têm menos peças de reposição. Não temos quatro ou cinco jogadores para cada posição”, completou.
Em 1999, o Fluminense conquistou a Série C e avançou diretamente à primeira divisão, sem passar pela Série C. Já em 2013, o Tricolor das Laranjeiras foi rebaixado pela tabela do Brasileirão, porém conseguiu a permanência após a perda de pontos da Portuguesa, que havia escalado irregularmente o meia Heverton. Na ocasião, o advogado do Fluminense era justamente Mário Bittencourt.
(Gazeta Esportiva)
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