Surf

Competição em Itacoatiara chega ao fim com ondas de quatro metros

Surfistas competiram pela última etapa de 2022

Surfistas enfrentaram ondas gigantes e chuva
Surfistas enfrentaram ondas gigantes e chuva |  Foto: Tony D'Andrea
  

A elite do surfe de ondas grandes encarou ondas de mais de quatro metros, nesta terça-feira (30), para disputar a segunda e última sessão de tow-in do Itacoatiara Big Wave 2022, na Praia de Itacoatiara, Região Oceânica de Niterói.

Rebocados por motos aquáticas, os big riders aproveitaram a entrada de um swell e encararam ondas desafiadoras que batiam na Laje do Shock (atrás da Pedra do Pampo) e ganhavam um volume ainda maior e com mais dificuldade para os competidores.

Para segurança dos atletas, foi montado um grande esquema logístico pela organização do evento, o mesmo adotado pela Liga Mundial para o surfe de ondas grandes em Nazaré. As equipes foram divididas em duas baterias, cada uma com duração de 50 minutos. Os atletas entraram na água três vezes durante toda a sessão, seguindo uma ordem previamente definida para a chamada.

Como o mar estava muito irregular, a organização decidiu esperar que acalmasse para, então, começar a sessão às 8h, seguindo até às 13h. Os surfistas não desistiram das ondas mesmo durante a chuva.

Além disso, em conjunto com pilotos e surfistas, foram desenvolvidas rotas de navegação para colocação do atleta na onda e seu resgate após a surfada. Idealizador da prova, o presidente da Associação de Surf de Ondas Grandes e Tow-In de Niterói, Alexey Wanick, reiterou que o esquema logístico foi fundamental para oferecer mais segurança na negação e melhores condições de surfe para os atletas.

“Quando percebemos que o mar ainda não estava em condições adequadas para iniciar a competição, resolvemos colocá-la em espera até oito da manhã. A partir daí, as baterias começaram. O tempo também teve um momento que ficou muito adverso, choveu bastante. Mas, logo depois, a chuva parou, o tempo abriu, o mar se transformou e nós tivemos, então, ondas incríveis sendo surfadas, bastante potentes e tubulares. Nós trabalhamos bastante a segurança aquática e os procedimentos de navegação junto dos atletas. Também temos que dar destaque para nossa pilotagem, que colocou os surfistas em ótimas ondas. Sabemos que praticamos um esporte que é bonito, mas é um esporte com um risco bastante elevado,” explicou Alexey.

Beleza da competição surpreende
Beleza da competição surpreende |  Foto: Tony D'Andrea
  

Ele contou, ainda, que o projeto para o ano que vem seguirá com essas duas modalidades e há planos de se incluir, além do tow-in na Laje do Shock, o tow-in também na Ilha Mãe, outra locação bastante diferenciada com ondas de qualidade aqui na região de Niterói.

O desafio desta terça-feira (30) contou com os surfistas: Gabriel Sampaio, Ziul Andueza, Gutemberg Goulart, Paulo Diego Imbica, Willyam Santana, Ilan Blank, Lucas Chumbo, Alemão de Maresias, Victor Gioranelli, Guilherme Hillel, Valentin Neves,  Michaela Fregonese, Kleber Pires, Fabiano Passos, Mauro Belo, Marcos Monteiro, Daniel Rodrigues, Facundo Arreyes e Victor Gioranelli e Aurélio Leal.

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