Adeus
Diego completa seis anos de Flamengo e faz revelação sobre futuro
Experiente meia tem contrato até o fim de 2022
O meia Diego Ribas é um dos símbolos da reconstrução do Flamengo. Contratado há exatos seis anos, ele foi um dos pilares na montagem do elenco vencedor que culminou na temporada histórica de 2019. Nesta terça (19), ele deu longa entrevista repassando sua trajetória e fez revelações importantes sobre o futuro.
Aos 37 anos, o meia reafirmou que este é seu último ano defendendo o Rubro-Negro - já que seu contrato acaba em dezembro. O meia contou que não joga por outro time no Brasil e aguarda projeto capaz de "encher seus olhos" no exterior. Caso contrário, ele estuda até mesmo a aposentadoria ainda em 2022.
"Hoje completam seis anos do anúncio da minha chegada ao Flamengo. Foram seis anos maravilhosos. Na renovação, ano passado, definimos que seria meu último ano no Flamengo e venho confirmar isso. Encerrará minha passagem pelo Flamengo. Não atuo também mais em outro clube brasileiro. Minha história no Flamengo é muito rica. Vou me dar mais meses ainda daqui para decidir se me aposento ou não. Se continuar, será fora do país. É aqui que quero viver essa reta final", afirmou.
Alguns companheiros de longa data compareceram à coletiva e, apesar da emoção, ajudaram a descontrair o clima - até mesmo fazendo perguntas como jornalistas. Filipe Luís, Diego Alves, Rodrigo Caio, Gabriel Barbosa e Everton Ribeiro agitaram o ambiente e foram exaltados pelo meia.
"Vocês representam um grupo, passa pelo relacionamento que temos, respeito e admiração. É o que levo e levarei daqui, os relacionamentos, os títulos... Continuamos escrevendo uma história bonita. Ver a alegria de vocês, compartilhamos momentos especiais. Queria dizer que amo vocês, dão sentido a tudo que eu faço. Só tem que me respeitar mais, são muito folgados, muitos apelidos", brincou.
Diego não descartou a possibilidade de se tornar treinador, mas falou em 'controle de calendário' em um primeiro momento.
"Ser treinador é uma possibilidade, não uma certeza. Depois que me aposentar, quero ver o futebol de fora. Tenho outros projetos, quero compartilhar minha história. Os acertos, os erros, como segui em frente. Quero transmitir isso para as pessoas, é um propósito que tenho. Farei algo relacionado a inteligência emocional para atletas. Quero dominar meu calendário quando parar. Tenho que ter esse controle. Num primeiro momento, não estará ligado ao futebol. Depois de alguns anos, se eu sentir muita falta, eu voltaria. A primeira opção é como treinador, mas tenho que estudar e aprender muito", revelou.
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