O proprietário da SAF do Botafogo, John Textor, está no centro de um processo movido por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
A decisão de processar o americano foi desencadeada pelas recentes declarações de Textor. A ação por calúnia foi formalizada na quinta-feira (9), no 9º Juizado Especial Criminal, na Comarca Regional da Barra da Tijuca, de acordo com o GE.
A CBF também figura como parte querelante no mesmo processo contra John Textor. A entidade cumpriu sua promessa de buscar reparação judicial contra o americano, embora tenha voltado atrás e optado por não tomar medidas legais contra o influenciador Felipe Neto.
Logo após a derrota do Botafogo para o Palmeiras, nas instalações do Nilton Santos, John Textor fez críticas contundentes à entidade, chegando a pedir a renúncia do presidente da CBF. O empresário americano alegou que o Botafogo foi prejudicado pela arbitragem na referida partida.
"O mundo todo viu, isso não é cartão vermelho. Ele (Adryelson) pegou a bola primeiro. Não tenho certeza nem se foi falta. Mas não é cartão vermelho, ele mudou o jogo. Isso é corrupção, isso é roubo. Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa acontecer. Esse campeonato se tornou uma piada. Ninguém merece isso, esses jogadores do Palmeiras não querem ganhar desse jeito, nós não queremos perder desse jeito. São cinco jogos seguidos. Senhores, vocês jogaram um bom jogo, não é culpa de vocês, mas isso é corrupção", disparou no dia.
Após suas declarações polêmicas, Textor foi suspenso preventivamente por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), juntamente com Vinicius Assumpção, vice-geral do Botafogo. José Perdiz de Jesus, presidente do tribunal, aplicou a sanção ao empresário americano em virtude de suas declarações após a derrota por 4 a 3 para o Palmeiras.
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