Despedida

Professora morta em Irajá fazia parte de grupo de dança da igreja

Corpo foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap

O tiro que atingiu Ana Paula, de 52 anos, entrou pelo pescoço e saiu no tórax
O tiro que atingiu Ana Paula, de 52 anos, entrou pelo pescoço e saiu no tórax

A professora Ana Paula Cavalcanti, de 52 anos, que foi morta em uma tentativa de assalto no Irajá, na Zona Norte do Rio, fez parte de um grupo de dança em sua igreja. A informação foi confirmada por uma amiga dela, durante velório e sepultamento.

O último adeus à docente ocorreu no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta sexta-feira (10).

A Ana era muito alegre e feliz. Ela ajudava no grupo de coreografias da igreja, no encontro de casais. Realmente, perdemos uma pessoa muito boa pela violência e coisas que o Estado e o governo não cuidam. Ficamos entregues à esmo. Deuziana Gomes, amiga

De acordo com a amiga, Ana Paula era conhecida por ser carinhosa.

"Perdemos uma mãe, uma esposa, uma serva. Ela não ajudava só financeiramente, mas com palavras de carinho. Só temos lembranças boas dela”, afirmou Deuziana Gomes, que estava no velório de Ana.

Amigos e familiares deram o último adeus à professora Ana Paula Cavalcanti, de 52 anos
Amigos e familiares deram o último adeus à professora Ana Paula Cavalcanti, de 52 anos |  Foto: Péricles Cutrim

Ana era membro da Igreja Batista Nova Filadélfia, que ficava em Rocha Miranda, mas, atualmente, frequentava outra igreja em Vaz Lobo.

Foi indo para essa igreja que ela foi abordada por criminosos armados enquanto estava no carro com o marido e a filha. Na hora, segundo contou Wallace, filho de Ana, o carro deles desceu um pouco de um quebra-molas e foi aí que os bandidos atiraram.

O tiro que atingiu Ana entrou pelo pescoço e saiu no tórax. A família não quis falar com a imprensa durante o velório. Para a despedida de Ana, foram entoados cânticos evangélicos e foi feita uma oração.

Ana deixa esposo, dois filhos e uma neta. Ela morava em Rocha Miranda com a família. Nas redes sociais, seu marido Gilberto afirmou que ela é uma joia e que estava despedaçado após a morte dela.

Imagem ilustrativa da imagem Professora morta em Irajá fazia parte de grupo de dança da igreja
|  Foto: Reprodução

Em uma postagem feita em outubro, ele dizia que não se imaginava longe da amada. Os dois estava juntos há 26 anos.

O caso está em investigação pela Delegacia de Homicídios da Capital, que busca identificar os criminosos que atiraram na vítima.

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