Esportes
Emoção e isolamento marcam cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio
A maior festa do mundo do esporte inserida no 'novo normal'. A abertura oficial das Olimpíadas de Tóquio, realizada na manhã desta sexta-feira (23), mostrou que é possível reunir a emoção de todas as nações mesmo dentro de um vazio Estádio Olímpico de Tóquio, com o lema "Mais Rápido, Mais Alto, Mais Forte - Juntos".
Pela primeira vez na historia dos Jogos, as festas de abertura e encerramento serão realizadas sem a presença de público - devido às severas restrições em função da pandemia do novo coronavírus, que adiou em um ano a realização do maior evento esportivo do planeta no Japão. Ainda assim, os anfitriões conseguiram emocionar e tocar os espectadores ao redor do mundo, principalmente nas redes sociais.
Durante toda a apresentação, os artistas fizeram referências à complexidade da preparação dos atletas durante o isolamento social. Valorizando a persistência dos guerreiros que alcançaram o índice classificatório para as disputas, superando todas as dificuldades, os japoneses reuniram muito bem a força da tecnologia com a capacidade de expressão dos profissionais cênicos.
O cerimonial foi inaugurado com a presença do imperador japonês Naruhito e o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach. Bandeiras do Japão e Olímpica foram hasteadas. Com uma homenagem às pessoas que partiram por conta da pandemia, foi respeitado um minuto de silêncio por todos os presentes.
Como habitual em aberturas de Olimpíada, a cerimônia exemplificou tradições locais e elementos culturais do Japão. Dançarinos se vestiram em homenagem aos bombeiros voluntários japoneses, uma tradição secular do país.
A partir daí, as delegações começaram a entrar - todas reduzidas e mantendo o distanciamento mínimo exigido pelas normas de combate à transmissão da Covid-19. A 32ª edição dos Jogos Olímpicos conta com 46 modalidades, 204 países representados e mais de 11 mil atletas confirmados.
Brasileiros na cerimônia
O Comitê Olímpico do Brasil optou por levar apenas quatro pessoas para a cerimônia - o número mínimo exigido de atletas e oficiais: os porta-bandeiras Bruno Rezende (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô), o chefe da Missão Tóquio 2020, Marco La Porta, e um oficial administrativo.
O Brasil foi o 151º país a desfilar na cerimônia de abertura. Isto aconteceu devido à ordem criada respeitando o alfabeto japonês katakana, onde as vogais vêm antes das consoantes.
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