Esportes
Gatito detona médicos e abre o jogo sobre situação do Botafogo
Vítima de ataques direcionados do ex-dirigente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, o goleiro Gatito Fernández resolveu responder às críticas nesta quarta-feira (10).
Após Montenegro atacá-lo, acusando-o de corpo mole e de querer sair do Alvinegro, o paraguaio teve seu direito de resposta. E não pegou leve. Segundo ele, os maiores responsáveis pela sua ausência estão no departamento médico.
– O pessoal da parte médica poderia ter mais cuidado comigo, falando que eu não poderia ir e não poderia jogar. Falaram que eram somente 15 dias. Hoje estou usando muletas, evitando carga no joelho e fazendo só fisioterapia. Pode ter sido um erro meu querer ter ido para a seleção, mas não sou médico, não sabia a gravidade da lesão. Jogador sempre quer jogar, assim como já joguei muitas vezes machucados em clubes, como no Botafogo. Se soubesse da lesão e que poderia prejudicar minha carreira, não me arriscaria, porque poderia perder mais jogos pela frente – frisou.
Gatito reafirmou seu desejo de permanecer em General Severiano e, inclusive, estipulou metas de jogos como um de seus maiores desejos no clube.
– Eu fico no Botafogo. Meu contrato é até o final deste ano. Falam-se tantas coisas, que se caísse para Série B eu sairia, coisa que nunca falei. Gostaria bastante de poder superar esse números e me tornar o estrangeiro com mais jogos (ele tem 150, contra 180 de Fischer). Quero fazer parte dessa reconstrução do clube – afirmou.
Gatito também alegou se sentir perseguido por Montenegro, já que não foi a primeira vez que o arqueiro foi vítima de comentários diretos do dirigente.
– Senti-me bastante agredido. Surpreendeu-me pela gravidade da palavra que ele usou, covarde. Não é a primeira vez que me ataca, vai fazer cinco anos que estou no clube e é a terceira vez que me ataca.
O paraguaio de 32 anos tem contrato com o Botafogo até o fim de 2021. Ainda não há conversas pela renovação. Em seu último ano do vínculo assinado em 2018, ele poderá negociar um pré-contrato com qualquer equipe a partir do meio da temporada. Internamente, há pressão para vendê-lo, a fim de não perdê-lo sem lucrar financeiramente.
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