Punição
Juventus perde 15 pontos após escândalo no Campeonato Italiano
Clube ainda pode recorrer da decisão
Uma polêmica pegou todos os torcedores do futebol italiano de surpresa na última sexta-feira (20). Isso porque a Juventus foi punida com a perda de 15 pontos no campeonato local por conta de escândalos financeiros envolvendo irregularidades em transferências de atletas. A decisão foi tomada pelo Ministério Público e acatada pela Federação Italiana de Futebol (Figc). O clube ainda pode recorrer da decisão.
De acordo com a federação, além da punição, 11 dirigentes e ex-dirigentes do clube foram suspensos, entre eles o ex-presidente do clube, Andrea Agnelli, e o ex-vice-presidente do clube, Pavel Nedved.
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Anteriormente, a procuradoria solicitou a perda de nove pontos para a 'Velha Senhora', mas diante de de todas as circunstâncias, a decisão por uma punição maior foi aplicada, somando 15 pontos a menos na tabela do Campeonato Italiano.
"O Tribunal Federal de Recursos presidido por Mario Luigi Torsello deu provimento parcial ao recurso do Ministério Público Federal sobre a revogação parcial da decisão do Tribunal Federal de Recursos às Seções Unidas n. 89 de 27 de maio passado, sancionando a Juventus com 15 pontos de penalidade a serem cumpridos na atual temporada futebolística e com uma série de inibições para 11 executivos da Juventus (30 meses para Paratici, 24 meses para Agnelli e Arrivabene, 16 meses para Cherubini, 8 meses para Nedved, Garimberti, Vellano, Venier, Hughes, Marilungo e Roncaglio)", declarou a Federação Italiana de Futebol em nota oficial.
Até a 18ª rodada, a Juventus ocupava a terceira posição com 37 pontos no Campeonato Italiano. Mas agora com a punição aplicada, o time caiu para o décimo lugar, com 22 pontos. A 'Velha Senhora' joga no próximo domingo (22) contra a Atalanta.
Outros clubes também foram envolvidos, mas foram absolvidos no segundo julgamento. Entre eles, estão: Sampdoria, Genoa, Parma, Empoli, o antigo Novara, Pisa, Pescara e Pro Vercelli. Já a defesa da Juventus alega ausência de "fatos novos" e vê um erro processual no caso. Os advogados do clube disseram que "ninguém pode ser processado ou condenado na jurisdição do mesmo Estado por um crime pelo qual já foi absolvido ou condenado".
"Nenhum dos elementos valorados pelo Ministério Público Federal demonstra a existência de uma supervalorização artificial dos direitos dos jogadores aos desempenhos esportivos nas referidas operações, tornando o recurso de hoje totalmente improcedente", explicou a defesa da Juventus para o portal italiano "Gazzetta dello Sport".
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