Esportes
Meia do Bahia se defende: "Não fui racista em momento nenhum"
Pivô de confusão e acusado de ato racista contra Gérson, do Flamengo, no Maracanã, no último domingo (20), o meia Indio Ramírez, do Bahia, se manifestou através das redes sociais do Bahia nesta segunda-feira. A pedido do atleta, um vídeo detalhando o ocorrido foi divulgado.
Em uma explanação de quase cinco minutos, o jogador deu a sua versão do ocorrido. Ele afirmou que não foi racista com o meia rubro-negro.
- Em nenhum fui racista com nenhum dos jogadores, nem com Gerson, nem com qualquer outra pessoa. Acontece que quando fizemos o segundo gol, botamos a bola no meio do campo para sair rapidamente e o Bruno Henrique finge e eu arranco a correr e eu digo a Bruno que "jogue rápido, por favor”, "vamos irmão, jogar sério”. Aí ele joga a bola para trás e Gerson, não sei o que me fala, mas eu não compreendo muito o português. Não compreendi o que me disse e falei "joga rápido, irmão".
Ele alegou ter sido mal interpretado devido ao fato de ainda não conseguir se comunicar em português, já que está no Brasil há pouco tempo.
- Dei a volta por trás porque não queria entrar em briga com ninguém e depois ele sai falando que o tratei com “cale a boca, negro”, falando português quando eu realmente não falo português. Estou há apenas alguns meses no Brasil e sobre isso de ser racista não estou de acordo, porque isso não é bem visto em nenhuma parte do mundo.
Gérson, vítima do ataque, prestou queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos na manhã desta terça-feira (22). Ele foi acompanhado pelo vice-jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, e pelo advogado Rômulo Holanda, além de seu pai.
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