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Preparação física é trunfo do Maricá na disputa de sua primeira Copa do Brasil

Imagem ilustrativa da imagem Preparação física é trunfo do Maricá na disputa de sua primeira Copa do Brasil
|  Foto: Foto: Divulgação/MFC
O treinador Marcus Alexandre (à esquerda) com o treinador de goleiros, Charles Pais (à direita), e o preparador físico, Allan Ribeiro (centro). Foto: Divulgação/MFC

Em pré-temporada para os desafios que terá pela frente em 2022, o Maricá Futebol Clube tem como primeiro objetivo a Copa do Brasil, competição na qual estreia no final do mês de fevereiro, contra o Guarani-SP, em data a ser definida. Até lá, equilibrar a parte física é um desafio central.

Entrosamento na comissão técnica é o que não falta para atingir um trabalho de excelência. O treinador Marcus Alexandre Cravo atua há oito anos junto do preparador físico Allan Ribeiro. Desde então, a parceria se fortaleceu e vem rendendo frutos no próprio Maricá. Mais uma vez o trabalho será colocado à prova e a confiança é grande.

"Esse entrosamento facilita bastante. Estamos juntos desde 2014 e sei como o Marcus gosta de jogar, a forma que ele gosta de treinar, sempre com bastante intensidade. É um modelo de trabalho sistêmico, com partes física, técnica, tática e psicológica integradas numa mesma unidade. Temos essa expertise para realizar um trabalho de sucesso", assegura Allan.

Marcus, por sua vez, ressalta a experiência adquirida junto de Alan, quando estiveram juntos na base do Vasco. Lá, possuíam o suporte do tão elogiado Centro Avançado de Prevenção e Reabilitação Esportiva.

"Somos da época em que o Vasco tinha o CAPPRES e aprendemos o futebol nessa metodologia integrada que levamos para todos os lugares e vem dando certo. O Allan segue se aperfeiçoando cada vez mais, se mantendo atualizado, algo que é importante. A confiança é muito grande", revelou.

Elenco com perfis variados

No elenco montado pelo Maricá, a maior parte dos jogadores não ultrapassa os 24 anos, enquanto uma parcela menor já possui idade acima dos 30. Allan Ribeiro ressalta que, independente da idade, os jogadores possuem trajetórias diferentes. É preciso equilibrar essa balança.

"Eles vêm de momentos diferentes. Uns com três ou quatro meses sem competir, apenas treinando. É um grupo muito heterogêneo e precisamos de estratégias para equilibrar o mais rápido possível. É preciso ter um controle bastante apurado da carga de trabalho. Não podemos causar lesões, mas ao mesmo tempo é preciso condicionar para que se atinja uma boa condição de jogo", disse.

Foco total na Copa do Brasil

Enquanto o jogo contra o Guarani não chega, o trabalho segue a todo vapor. Marcus Alexandre Cravo confia que o tempo voltado exclusivamente para treinamentos permitirá uma grande performance dos atletas no momento em que a bola rolar.

"Tenho certeza que o time chegará no ápice para esse duelo, com tudo que projetamos para ser o jogo da história do Maricá. Serão, ao todo, 49 dias de preparação. É um tempo razoável para fazermos frente", projeta o comandante.

Allan Ribeiro complementa ressaltando a importância que os amistosos terão para eliminar a falta de ritmo de jogo.

"Temos um lastro de tempo interessante. Não estaremos em competição, mas vamos tirar essa diferença com os amistosos. Temos tempo e acredito que vamos chegar em condições de competir com o Guarani", finalizou.

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