Esportes
Pressionado por torcida e diretoria, Ceni está na corda bamba
Rogério Ceni vive dias de incerteza no Flamengo. Com maus resultados nas últimas rodadas, além das eliminações da Libertadores e na Copa do Brasil, o técnico se reuniu com a diretoria e viu o muro da Gávea ser pichado, na madrugada desta sexta-feira (8), com pedidos pela sua saída.
Com alta exigência devido aos resultados da temporada passada e o investimento para manter o time multicampeão, o Rubro-Negro tem na queda de rendimento das suas principais peças o seu maior problema.
O baixo aproveitamento nas finalizações - somente 33% dos arremates acertam o gol adversário - e os erros individuais que têm custado pontos importantes foram tema de longo encontro entre Rogério e os dirigentes.
Estrelas como Everton Ribeiro e Gabigol vêm decepcionando e, consequentemente, viraram alvos da torcida e também da imprensa brasileira. O técnico tem o desafio de recuperá-los a tempo de buscar o título do Campeonato Brasileiro.
A derrota de virada para o Fluminense, no Maracanã, com gol no último minuto agravou ainda mais as críticas. Isso porque o Flamengo tinha a chance de diminuir a diferença para o primeiro lugar, já que o São Paulo havia perdido para o Redbull Bragantino.
Após o encontro, que contou com a presença do vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e o diretor executivo, Bruno Spindel, é esperada uma melhora significativa do rendimento da equipe já na próxima partida, contra o Ceará, no domingo (10), no Maracanã.
O presidente do clube, Rodolfo Landim, se irritou bastante com a derrota para o rival. Na visão dele, existe uma acomodação por parte de todo o elenco. Segundo a ESPN, Landim disse que "todo o esforço para manter o elenco e pagar altos salários dos atletas têm sido em vão."
O Flamengo ocupa a quarta colocação do Brasileirão com 49 pontos em 27 partidas disputadas. O líder São Paulo, com um jogo a mais, possui 56.
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