Treta
Tricolores se revoltam após Vasco usar acusado de agressão em vídeo
Homem estaria envolvido em crime envolvendo Pedro Scudieri
Uma polêmica envolvendo Vasco e Fluminense tomou conta das redes sociais na noite desta terça-feira (28). O Cruzmaltino divulgou um vídeo em provocação aos rivais pela liberação do uso do Maracanã na partida contra o Sport. No entanto, a presença de um homem na ação de marketing revoltou os tricolores nas redes sociais.
Trata-se de João Victor Correira Giffoni Hygino, um dos acusados de agredir Pedro Scudieri, o Scudi, torcedor do Tricolor espancado por membros de torcida organizada em 2017. Ele ficou internado por vários meses e sofre com graves sequelas após passar por diversas cirurgias.
Em vídeo do Vasco provocando o Flamengo por conta do Maracanã, o “ator” é um dos agressores de Pedro Scudi, torcedor do Fluminense que foi agredido por membros da TO do Vasco, passou 157 dias internados e possui sequelas até hoje.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) June 29, 2022
O clube apagou a publicação.
📸 Reprodução pic.twitter.com/GPSRtHfrWz
Horas depois, diante dos milhares de protestos tricolores na web, o Cruzmaltino retirou o conteúdo do ar. Através do perfil da Vasco TV, canal oficial do clube no YouTube, foi publicado um pedido de desculpas, afirmando que foi um "incidente" e repudiando "qualquer tipo de violência".
O Vasco da Gama pede desculpas pelo incidente e reafirma seu repúdio a qualquer tipo de violência e seguirá na luta por respeito, igualdade e inclusão.
— VascoTV (@VascoTVOficial) June 29, 2022
Entenda o caso
Em fevereiro de 2017, após o jogo entre Fluminense e Portuguesa-RJ, em Xerém, pelo Campeonato Carioca, Pedro Scudieri esperava seu ônibus após guardar os pertences da torcida Bravo 52 nos arredores do Maracanã. Ele foi avistado por integrantes da Força Jovem do Vasco e agredido com barras de ferro na cabeça.
Pedro chegou a ficar em coma induzido e passou 157 dias internado no hospital. A tragédia deixou sequelas no torcedor, que foi submetido até a uma cirurgia craniana. Ele virou um símbolo de resistência para os tricolores, participando de momentos importantes do clube, como as eleições presidenciais em 2019.
Apesar de todas as provas apresentadas, em julgamento realizado em abril de 2021, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que os três suspeitos agressores fossem soltos – eles estavam presos preventivamente sob denúncia de tentativa de homicídio.
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