Crueldade

Alunos vítimas de ataques no Paraná eram namorados

Os dois foram baleados nesta segunda por um ex-aluno

Um ex-aluno, de 21 anos, entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria seu histórico escolar
Um ex-aluno, de 21 anos, entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria seu histórico escolar |  Foto: Reprodução
  

Os dois alunos baleados durante ataque a uma escola em Cambé, no Paraná, na manhã desta segunda-feira (19), eram namorados, segundo informações. A estudante, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos. A segunda vítima, um menino de 16 anos, está intubado, passará por cirurgia, e depois seguirá para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Segundo o governo estadual, um ex-aluno, de 21 anos, entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria seu histórico escolar. O suspeito foi detido após ser imobilizado por um professor e encaminhado para Londrina.     

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD-PR), decretou luto de três dias e falou sobre o "crime bárbaro" em seu perfil no Twitter.

"A violência do brutal ataque em uma escola estadual em Cambé causa indignação e pesar. O assassino foi preso, será julgado e condenado pelo crime bárbaro que cometeu. Como governador e pai a minha solidariedade aos familiares nesse momento de dor tão profunda. Paraná está em luto", disse o governador.

O presidente Lula também prestou solidariedade às vítimas e suas famílias e falou sobre a “urgência” em construir um “caminho para a paz”.

"Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar", escreveu o presidente.

Durante um evento de assinatura de termo de cooperação para fortalecimento da segurança pública com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o problema da violência no Brasil é “sistêmico, e não individual“. 

“De modo inaceitável, essa modalidade de violência se implantou no Brasil, e serve de reflexão […] Nós vemos sociedades que a violência é alvo de apologia, e as vítimas aí estão", afirmou.

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