Tragédia
Ataques a tiros em Jerusalém deixam 7 mortos e 10 feridos
A polícia israelense afirmou que foi um ataque terrorista
Sete israelenses morreram e 10 estão feridos após um ataque a tiros em uma sinagoga na periferia da cidade de Jerusalém, sendo o Ministério de Relações Exteriores de Israel. A polícia israelense descreve o incidente como um ataque terrorista, no entanto, nenhum grupo reivindicou o ataque.
Um porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, disse em Gaza, cidade palestina, que a operação "é uma resposta ao crime conduzido pela ocupação em Jenin e uma resposta natural às ações criminosas da ocupação", no entanto ele não reivindicou o ataque.
A Jihad Islâmica Palestina foi outro grupo que aprovou o ataque, porém também não o reivindicou para si.
A sinagoga fica na região onde é considerada pelos israelenses como o bairro de Jerusalém, porém, os palestinos, a maior parte da comunidade internacional, alegam que a terra foi ocupada de maneira ilegal pelos israelenses após a guerra em 1967.
Nos últimos dias, uma escalada de violência marcou confrontos entre israelenses e palestinos. Na quinta-feira (26), uma incursão de soldados israelenses no campo de refugiados de Jenin, Norte da Cisjordânia, deixou nove pessoas mortas. O ataque foi considerado o mais violento nos últimos anos.
O Hamas que comanda a Faixa de Gaza e a Jihad Islâmica prometeram represálias depois da incursão que ocorreu no campo de refugiados de Jenin.
No último dia 20, foguetes foram disparados do sul de Israel a partir da Faixa de Gaza. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza a partir do território palestino.
Porém nenhum dos dois lados registrou feridos durante essa troca de disparos de foguetes. A maioria dos foguetes disparados pela Faixa de Gaza foi interceptado pelo sistema de defesa aérea de Israel.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que a nova escalada de violência é parte de um “ciclo interminável de violência”.
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