Tragédia
Buscas por vítimas de naufrágio no Pará chegam a 3° dia
Até o momento, 19 óbitos foram confirmados
As buscas pelas vítimas de uma embarcação clandestina, que afundou próximo à ilha de Cotijuba, distrito de Belém, chegaram ao terceiro dia. Neste sábado (10), o corpo de uma mulher foi encontrado, aumentando o número de mortos para 19.
A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) contabilizava, até o início desta manhã, 18 mortes, sendo destas 10 mulheres, 5 homens e 3 crianças, esse número aumentou no decorrer de sábado. Outras 65 pessoas conseguiram sobreviver. O governo deixou de divulgar os números de passageiros que estavam na embarcação e os de desaparecidos, no último balanço constavam 82 tripulantes.
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As buscas foram encerradas às 18h de sexta e os bombeiros retornaram nesta manhã de sábado. Mergulhadores irão tentar localizar vítimas dentro da embarcação.
De acordo com a Segup, os familiares dos desaparecidos podem procurar o Grupamento Fluvial, na avenida Arthur Bernardes, nº1000, em Belém. Lá eles serão atendidos por equipes que vão fornecer informações, serviços essenciais, assistência psicossocial e ajudar em qualquer outra necessidade de emergência.
Os corpos que ainda não foram identificados vão permanecer no Centro de Polícia Científica. O número da Defesa Civil do Estado foi divulgado para fornecer informações: (91) 98899-6323.
Nesta sexta-feira (9), sete corpos foram enviados para serem sepultados na Ilha do Marajó e outros quatro em Belém. O restante permanece no Instituto Médico Legal (IML), onde exames necroscópicos estão sendo realizados.
Uma criança de 4 anos, do sexo masculino, e outro jovem de 20 anos, que eram dados como desaparecidos até nesta sexta-feira, foram encontrados em comunidades ribeirinhas.
O caso
Um naufrágio de uma lancha em Belém, no Pará, nesta quinta-feira (8), já deixou 19 pessoas mortas. Crianças e idosos estavam na embarcação, que estava ocupada por 82 indivíduos.
Segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA), a lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros. O veículo teria saído de um porto clandestino para evitar fiscalização.
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