Lamentável
Cerca de 30 crianças estão entre os mortos em confusão na Indonésia
Caso aconteceu em um estádio, após o time da casa perder
Cerca de 30 crianças estão entre os 125 mortos após uma briga em um estádio de futebol na Indonésia. O fato está sendo reconhecido como uma das maiores catástrofes do esporte no país. A polícia tentou conter o ímpeto dos homens com gás de pimenta, resultando em uma verdadeira guerra campal.
Joko Widodo, Presidente da Indonésia, determinou que as famílias das vítimas vão receber uma indenização.
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"Como sinal de condolências, o presidente doará 50 milhões de rúpias (equivalente a R$ 16 mil) para cada vítima falecida", afirmou o ministro da Segurança, Mahfud MD.
O caso aconteceu na noite deste sábado (1°), segundo o site português Record, a situação teve início após o time da casa, o Arema, perder por 3 a 2 no derby local para o Persebaya Surabaya. Os torcedores do clube invadiram o campo para tentar agredir os torcedores adversários.
As autoridades então, em uma tentativa de conter a confusão, fizeram uso de gás lacrimogêneo nas arquibancadas, que estavam lotadas. Em uma investida de sair do local, uma corrida desesperada teve início. Como os portões eram pequenos, muitos foram esmagados e asfixiados.
O Campeonato Indonésio está suspenso por uma semana.
Comportamento policial
Mudanças no cenário das autoridades indonésias aconteceram nesta segunda-feira (3). O chefe da Polícia de Malang, Ferlo Hidayat, foi destituído do cargo e outros nove agentes foram suspensos.
O porta-voz da Polícia Nacional Dedi Prasetyo anunciou que imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas. Cerca de 28 policiais já foram interrogados, em especial sobre o uso do gás lacrimogêneo.
Equipes de defesa dos direitos humanos estão exigindo uma comissão independente e que as autoridades policiais sejam responsabilizadas pelo uso de gás em espaço fechado.
Pronunciamento
Javier Roca, técnico do Arema FC, informou que alguns torcedores morreram nos braços dos jogadores, que passavam com as vítimas no colo. Ele também declarou, em entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, que ' a polícia ultrapassou os limites'.
Já o presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou o dia como 'sombrio para o futebol'.
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