O futuro do futebol para as crianças pode estar em jogo. Isso porque a Federal Association (FA), que cuida sobre o esporte na Inglaterra, anunciou nesta segunda-feira (18) que crianças menores de 12 anos serão proibidas de cabecear a bola em partidas de futebol no país.
Segundo a FA, pesquisas sugerem que ex-jogadores possuem uma maior probabilidade de morrer por doenças cerebrais. Contudo, a medida, que irá valer para ligas, escolas e clubes do país, é apenas um teste.
"Se o teste for um sucesso, o objetivo é remover o cabeceio deliberado de todas as partidas de futebol no nível sub-12 e abaixo da temporada 2023-24", disse um porta-voz da federação, segundo o The Mirror.
A Federação justifica o projeto por causa de estudos que indicam que jogadores profissionais tem três vezes mais chances de morrer de demência do que pessoas de outras profissões. Para isso, crianças de 11 anos ou menos não possuem mais treinamento para cabecear em países do Reino Unido como Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte.
Em 2021, os treinadores de categorias de base eram recomendados a realizar no máximo dez sessões de treinamento de cabeceio ao longo da semana. De acordo com a FA, o projeto não pretende mudar o estilo e as regras do esporte.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) começou a estudar o tema em 2020 após com o objetivo de evitar concussões em crianças, mas até o momento não houve alguma implementação sobre a medida.
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