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    Depoimento

    Encurralado, Cid diz que Bolsonaro pediu pra vigiar rotina de Moraes

    Ex-ajudante de ordens também abriu o jogo sobre minuta do golpe

    Publicado 09/06/2025 às 16:03 | Autor: Agência Brasil
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    Cid (à esquerda) foi o primeiro réu do Núcleo 1 da trama golpista a ser interrogado
    Cid (à esquerda) foi o primeiro réu do Núcleo 1 da trama golpista a ser interrogado |  Foto: Ton Molina / STF

    O tenente-coronel do Exército Mauro Cid confirmou nesta segunda-feira (9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu o monitoramento da rotina do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Segundo Cid, o pedido foi feito no final do mandato de Bolsonaro para verificar se Moraes teria se encontrado com o então vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

    Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cid foi o primeiro réu do Núcleo 1 da trama golpista a ser interrogado por Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe. O militar também está na condição de delator nas investigações.

    De acordo com o militar, "era comum" o ex-presidente fazer pedidos de monitoramento de quem considerava um adversário político. Cid disse que a ordem foi repassada ao coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro e que também é réu nas investigações da trama golpista.

    "Por várias vezes, o presidente recebia algumas informações de que aliados políticos estariam se encontrando com adversários políticos. Então, foi comum a gente verificar se isso era verdade ou não. Não tinha nenhuma análise de inteligência. A gente perguntava para a Força Aérea ou via a agenda do ministro", afirmou.

    No início do interrogatório, Mauro Cid também confirmou que Bolsonaro tinha conhecimento sobre a minuta de golpe para estabelecer medida de estado de sítio para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

    O depoimento deve prosseguir até as 20h.

    Interrogatórios

    De hoje até sexta-feira (13), Alexandre de Moraes vai interrogar presencialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do "núcleo crucial" de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.

    Confira a ordem dos depoimentos

    1 - Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

    2 - Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

    3 - Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

    4 - Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

    5 - Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

    6 - Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

    7 - Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

    8 - Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro.

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