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    Equipe de resgate inicia busca por niteroeinse que caiu em trilha

    Passaram-se mais de 30 horas desde a queda de Juliana Marins

    Publicado 22/06/2025 às 8:07 | Atualizado em 22/06/2025 às 8:31 | Autor: Enfoco
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    Condições climáticas adversas, como neblina e garoa, juntamente com o terreno escorregadio, fizeram com que Juliana descesse ainda mais em direção a um precipício
    Condições climáticas adversas, como neblina e garoa, juntamente com o terreno escorregadio, fizeram com que Juliana descesse ainda mais em direção a um precipício |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

    A embaixada do Brasil na Indonésia, localizada em Jacarta, confirmou que equipes de resgate iniciaram neste domingo (22) as buscas pela publicitária niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia.

    Segundo a familiares da jovem, ela caiu por uma extensão de mais de 300 metros em um trecho íngreme da montanha, numa área de difícil acesso onde, conforme informado pela família, não há possibilidade de resgate por helicóptero. Juliana fazia parte de um grupo que seguia uma trilha guiada no local.

    Ainda não há detalhes completos sobre as circunstâncias do acidente. De acordo com Mariana Marins, irmã da vítima, Juliana teria se cansado durante a subida e pedido para fazer uma pausa. Em determinado momento, ao descansar, percebeu estar sozinha, quando ocorreu a queda. 


    Condições climáticas adversas, como neblina e garoa, juntamente com o terreno escorregadio, fizeram com que Juliana descesse ainda mais em direção a um precipício. Esses fatores dificultam a visibilidade e atrapalham o trabalho das equipes para localizar seu paradeiro exato.

    O acidente

    Tudo ocorreu na noite de sexta-feira (20), por volta das 19h (horário de Brasília), equivalente às 5h da manhã no horário local. Equipes de resgate foram acionadas e chegaram à região às 4h30 (horário de Brasília), ou 14h30 no horário da Indonésia. No entanto, as condições do terreno dificultaram o acesso ao local onde Juliana se encontra, e os socorristas ainda não conseguiram alcançá-la.

    Inicialmente, esperava-se que uma equipe de montanhistas chegasse por volta das 9h (horário de Brasília), mas a família foi informada de que o resgate ainda levaria pelo menos mais duas horas.

    A trilha estava prevista para durar de 20 a 22 de junho, totalizando três dias e duas noites. Desde fevereiro deste ano, Juliana está em uma viagem mochilão pela região, tendo passado por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.

    Desde a queda, já se passaram mais de 30 horas aguardando o resgate. Mariana, irmã de Juliana, informou à reportagem que, segundo relatos de pessoas próximas ao local do acidente, a última vez que Juliana foi vista na área foi por volta das 17h10 do sábado (21), também no horário de Brasília.

    Após o acidente, Juliana não conseguiu contatar a família diretamente devido à falta de sinal. As informações chegaram ao Brasil por meio de um grupo de turistas que também realizava a trilha e conseguiu entrar em contato com pessoas próximas à jovem utilizando uma rede social. Eles enviaram mensagens para diversos contatos após encontrarem o perfil dela.

    Por meio de drone, também foram captadas imagens que mostram Juliana aparentemente assustada, mas consciente. Esses vídeos foram encaminhados à família via WhatsApp, ajudando a confirmar sua identidade.

    “Aqui, ela está sem sinal de celular, porque o pacote de internet contratado não funciona naquela região”, explicou Mariana. “Eu fiquei sabendo pelo Instagram.”

    Alimentada

    Montanhistas mobilizados para o resgate da jovem conseguiram finalmente alcançá-la neste sábado (21). A informação foi confirmada por sua irmã, Mariana Marins. Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana aguardou por mais de 16 horas até a chegada da equipe de salvamento.

    De acordo com Mariana, a família foi informada pela embaixada brasileira de que Juliana havia sido alimentada e apresentava sinais vitais estáveis. Na Indonésia, já passava das 21h de sábado quando os trabalhos de resgate começaram. A retirada da jovem, entretanto, deve ser retomada apenas na manhã seguinte, devido às condições do terreno.

    “O montanhista chegou até ela e a equipe de resgate conseguiu descer. Deram comida e água. Ela está estabilizada e viva — é o que sabemos até agora. Vão colocá-la na maca assim que for possível”, relatou Mariana ao g1.

    Monte Rinjani

    Localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, o Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altitude. Imponente e ainda ativo, o vulcão é um dos principais pontos turísticos da região, especialmente entre os amantes de trilhas e montanhismo.

    O Rinjani integra o Parque Nacional Gunung Rinjani, uma área de preservação ambiental que abriga florestas tropicais, fauna nativa e formações geológicas impressionantes. No interior de sua cratera se encontra o lago Segara Anak, de águas azul-turquesa, considerado sagrado por comunidades locais. No centro do lago há ainda um cone vulcânico secundário, o Gunung Baru Jari, responsável por atividades eruptivas recentes.

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