Mercado
Estimulante sexual anunciado por ex-sem-teto tem vendas suspensas
Protudo não é regularizado pela Anvisa
O ex-sem-teto Givaldo Alves, envolvido na polêmica com o personal trainer Eduardo Alves e sua esposa Sandra Mara Fernandes, é garoto-propaganda de um estimulante sexual chamado de "Pau de Mendigo". O estimulante teve as vendas suspensas após uma polêmica com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Acontece que a empresa AeG Produtos Naturais LTDA, natural de Governador Valadares em Minas Gerais, não possui autorização de funcionamento, segundo a Anvisa. O produto também não possui registro no órgão e sua comercialização está em investigação.
“Foi aberto dossiê de investigação pela Agência para a investigação da prática de infrações sanitárias, nos termos do Inciso IV, do Art. 10 da Lei 6.437/77, pela venda de medicamento sem registro, por pessoa/empresa sem licença ou autorização do órgão sanitário”, informou em nota a Anvisa.
Por causa da investigação, a empresa responsável retirou do site as vendas do estimulante sexual. De acordo com a AeG, a produção não chegou a ser iniciada. Contudo, o produto seria isento de registro na Anvisa.
"O produto pau de mendigo nem se quer (sic) teve sua produção iniciada e nem vendas pelas empresas parceiras, e mesmo se tivessem reafirmamos que o produto pau de mendigo é isento de registro na Anvisa conforme o RDC 18/2020, sendo apenas comunicado a inteção (sic) de produção”, informa trecho da mensagem.
A Anvisa negou essa posição da empresa. Segundo a agência, a dispensa do registro não se aplica para esse tipo de produto. O estimulante deveria ser enquadrado no rol de medicamentos.
“Verifica-se que o produto faz alegações terapêuticas (como, por exemplo, efeitos sobre a disfunção erétil) e, portanto, é obrigatório o enquadramento como medicamento conforme Art. 4 da Lei 5.991/1973”, explica o órgão.
Givaldo foi contratado para ser o garoto-propaganda do produto, que ainda tinha como semelhantes o Super Mendigo Gel, 'Arte de Sedução do Mendigo' e similares.
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