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    Desespero

    Ex-funcionária quebra loteria após discordar de rescisão; vídeo

    De acordo com termo de rescisão, ela tem a receber R$ 13

    Publicado 07/02/2025 às 17:30 | Autor: Enfoco
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    Uma casa lotérica no bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi depredada na noite da última quarta-feira (5) por uma ex-funcionária do estabelecimento. O ato ocorreu após a mulher discordar do valor recebido na rescisão trabalhista.

    Imagens registradas no local mostram a ex-funcionária utilizando um organizador de filas para quebrar parte da estrutura da lotérica. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o proprietário do estabelecimento relatou que a mulher foi até o local para questionar o acerto trabalhista. Após ser informada de que o valor estava correto, ela teria se revoltado e iniciado a depredação.

    Os danos incluíram a quebra do vidro blindado do caixa, vidros das baias e leitores biométricos. Quando os policiais chegaram ao local, a suspeita já havia deixado o estabelecimento.

    Nas redes sociais, a ex-funcionária afirmou que agiu por impulso devido à situação financeira.

    “Num ato de desespero, sem pensar, R$ 13, com uma conta de luz de R$ 450 para pagar, quebrei mesmo. Fui errada? Fui, totalmente errada. A única pessoa que é apta para trabalhar em casa sou eu”, declarou em um vídeo.

    Ela também divulgou uma imagem do termo de rescisão do contrato, que indicava sua admissão em 23 de janeiro e desligamento em 28 do mesmo mês.

    O que diz a defesa

    A defesa da mulher afirmou, em nota, que sua cliente enfrentava uma situação de vulnerabilidade financeira e emocional, agravada pela responsabilidade de sustentar a família.

    “Diante da situação de vulnerabilidade financeira e emocional, exacerbada pela responsabilidade de sustentar sua família, ela agiu de forma impulsiva em um momento de desespero absoluto”, diz a nota.

    A defesa também alegou que ela teria sido vítima de assédio moral no ambiente de trabalho.

    A Polícia Civil informou que a abertura de inquérito policial para o crime de dano depende da formalização de queixa-crime pelo proprietário da lotérica.

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