Investigação

FAB conclui investigações de acidente que matou Marília Mendonça

Queda da aeronave ocorreu no dia 5 de novembro de 2021

A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que o acidente ocorreu porque o piloto não seguiu o padrão de pouso do aeroporto de Caratinga
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que o acidente ocorreu porque o piloto não seguiu o padrão de pouso do aeroporto de Caratinga |  Foto: Reprodução/Redes Sociais
 

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB) finalizou a investigação sobre o acidente que resultou na morte da cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em novembro de 2021. O relatório com os resultados da perícia será apresentado aos familiares das vítimas na próxima segunda-feira (15) e posteriormente divulgado no site da Cenipa.

Ainda não há informações sobre as conclusões da investigação ou quando o relatório final será disponibilizado no site da instituição. A Cenipa destacou que seu objetivo não é apontar responsabilidade ou culpa, mas contribuir para a prevenção de futuros acidentes.

A queda da aeronave PT-ONJ ocorreu no dia 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, após colidir com um cabo da Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig). Além de Marília Mendonça, estavam a bordo o produtor Henrique Bahia, o assessor Abicieli Silveira e os pilotos Geraldo Martins de Medeiros e Tarciso Pessoa Viana. Todos os ocupantes morreram.

Em novembro de 2022, a Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que o acidente ocorreu porque o piloto não seguiu o padrão de pouso do aeroporto de Caratinga. Segundo o delegado Ivan Lopes, que ouviu pilotos que aterrissaram no mesmo dia, o piloto da aeronave saiu da zona de proteção do aeródromo.

A Cemig não estava obrigada a sinalizar a existência dos cabos de energia, uma vez que eles estavam além da zona de proteção do aeródromo, delimitada por um raio de três quilômetros, conforme o delegado.

A filha do piloto, Vitória Medeiros, ajuizou uma ação indenizatória contra a Cemig, alegando que a empresa deveria ter sinalizado a presença dos cabos de transmissão. A ação foi movida após a conclusão de uma perícia encomendada pela família do piloto.

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