![Os pais do bebê excluíram a publicação](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/80000/900x900/inline_00085305_00-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F80000%2Finline_00085305_00.jpg%3Fxid%3D221509&xid=221509)
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) aplicou uma multa de R$ 10 mil ao familiar responsável por usar um produto em chá revelação para tingir a cachoeira Queima-pé na cor azul, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.
Leia + Casal 'tinge' cachoeira para fazer chá revelação e gera revolta
O parente, que não teve a identidade divulgada, foi autuado por "conduta em desacordo com a legislação". A substância utilizada funciona como corante para tingimento de cascatas e piscinas, chamada“Lago Azul”.
Apesar de as amostras coletadas no local não terem apresentado alterações na qualidade da água em parâmetros físicos, como cor e odor, ou mortandade da fauna, o familiar foi autuado de acordo com o decreto federal nº 6.514/2008.
“A ação foi enquadrada no artigo 62 do decreto federal 6514/2008, que define como infração ambiental “lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos ou detritos, óleos ou substâncias oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou atos normativos””, pontua a Sema-MT.
O evento aconteceu no último domingo (25). O momento chegou a ser compartilhado nas redes sociais por familiares e amigos, mas logo depois da repercussão negativa, todos que postaram o vídeo apagaram as publicações. No entanto, uma outra pessoa conseguiu recuperar o vídeo e postá-lo novamente junto a uma crítica, fazendo com que uma nova onda de desaprovação surgisse.
O parente que tingiu a cachoeira foi ouvido pelo Sema-MT na quinta-feira (29). O casal que deu a festa informou ao órgão que sabia a forma como aconteceria a revelação. Já o dono da propriedade relatou que apenas cedeu o espaço.
No dia seguinte ao do chá revelação, técnicos da secretaria estadual foram ao local, acompanhados de servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Tangará da Serra.
Segundo o G1, o gerente regional da Sema-MT informou que os relatórios serão encaminhados à Polícia Civil para investigação. O Ministério Público também está no caso.