A mãe do menino Henry, Monique Medeiros, será solta, mas seguirá usando uma tornozeleira eletrônica. O ex-vereador Jairinho segue preso. A decisão judicial é da 2ª Vara Criminal do Rio desta terça-feira (5).
A juíza Elizabeth Machado Louro explicou que a manutenção da prisão 'não favorece a garantia de ordem pública' e manifestou preocupação com as ameaçadas recebidas por Monique dentro da cadeia.
De acordo com a decisão, Monique não poderá entrar em contato com qualquer pessoa que não seja de sua família ou de sua defesa. Qualquer contato pessoal, por telefone ou internet, incluindo com testemunhas do caso, terá pena de restabelecimento de ordem prisional.
Ocorre que, mesmo em ambiente carcerário, multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego da requerente, que, não obstante, não tenham sido comprovadas, ganharam o fórum das discussões públicas na imprensa e nas mídias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de ódio contra ela dirigidas Elizabeth Machado Louro, Juíza do 2º Tribunal do Júri do Rio
O advogado de Monique, Thiago Minagé, comentou a decisão: “Essa decisão é consequência de um trabalho técnico, ético e dentro da lealdade processual. Após um ano de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo continuará com seu curso normal", explicou.
Henry foi morto em 8 de março do ano passado. O menino de quatro anos sofria agressões de seu padrasto, o ex-vereador Jairinho. Monique também é ré e responde por homícidio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
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